O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), conversou com o Rondoniaovivo com exclusividade e deu detalhes da atuação de uma suposta quadrilha que atuava no almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Na manhã da última quarta-feira (22), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Draco), realizou a Operação Esculápio, que cumpriu três mandados de busca e apreensão, que resultaram na prisão de dois servidores públicos estatuários da própria Semusa e que estavam em um caminhão da Prefeitura.
“Recebi está informação entre o dia 10 e 15 de julho. Dada a gravidade dos fatos e a consistência da denúncia, que chegaram por meio dos canais de informações da Prefeitura, de forma sigilosa, entrei em contato com o delegado Samir Fouad, diretor-geral da Polícia Civil, além de conversar com o doutor Vital e a doutora Mônica”, disse Chaves.
Ações
Entre os produtos aprendidos pelos policiais civis estavam pacotes de papel higiênico, caixas de hipoclorito de sódio (usado para purificar água), caixas de luvas cirúrgicas, materiais de limpeza e até lixeiras.
Até o momento, não houve estimativa do valor do prejuízo que a Prefeitura teve com a atuação dos servidores suspeitos dos furtos, mas diversas medidas serão tomadas para reforçar a segurança dos estoques do município.
“Vamos colocar câmeras de monitoramento e ainda hoje, vou baixar um memorando que proíbe a retirada de materiais fora do horário de trabalho. Salvo, sob determinação da secretária municipal de Saúde”, destacou Hildon.
Exceções
O prefeito também destacou que esse tipo de crime é cometido por pouquíssimos funcionários públicos, que a maioria é trabalhadora e correta e que não vai admitir desvios de produtos comprados com dinheiro da sociedade. Os envolvidos podem até ser demitidos, segundo ele.
“Agora são medidas administrativas. A Procuradoria-Geral do Município vai abrir os devidos processos. Com essas ações criminais, eles podem até ser demitidos, eventualmente”.