CRIME: Moradores reclamam de furto de hidrômetros em Porto Velho

Criminosos levam equipamento para vender latão ou cobre para ferro velhos, à exemplo de latinhas de alumínio

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A criminalidade já assusta os moradores de Porto Velho, mas outra modalidade vem chamando a atenção da população: o furto de hidrômetros, que tem dado dor de cabeça para famílias, já que muitas vezes, elas ficam sem água por horas ou dias.
 
É o que vem acontecendo no bairro Esperança da Comunidade, zona Leste da capital. Moradores da Rua Joaquim de Brito estão instalando grades de proteção para evitar a retirada irregular dos equipamentos.



 
“Eu paguei 50 reais na grade. O pedreiro já vai cobrar mais um valor pra instalar. Roubaram vários aqui na rua. A gente vai na Caerd, faz ocorrência e eles não vêm colocar o relógio”, disse o senhor Luís, mais conhecido como Bem-Te-Vi, morador do local.
 
Em outra região da cidade, o crime já é conhecido há anos. “Há dois anos não tenho hidrômetro em casa. Moro em residência alugada. Antes de me mudar para lá, já não tinha o equipamento. O dono da casa fez boletim de ocorrência, já foi na Caerd, Polícia Civil e até hoje, não reinstalaram o medidor de consumo”, desabafou o fisioterapeuta Mateus Oliveira, que mora no bairro Castanheira, zona Sul de Porto Velho.
 
Motivo
 
Segundo fontes da Polícia Civil, que conversaram com o Rondoniaovivo, o hidrômetro se torna alvo de furtos por um único motivo: o latão que reveste o equipamento. Os criminosos vendem o equipamento em ferros velhos da mesma forma como vendem latinhas, por quilo.
 
A orientação que os policiais dão é que o morador faça um boletim de ocorrência, podendo ser feito de forma online, no site da delegacia virtual (http://delegaciavirtual.pc.ro.gov.br/). 
 
Após o B.O., o consumidor deve levar duas cópias do documento até a Caerd para que a companhia possa repor o equipamento no local indicado, sem custo.
 
Sem água
 
Já não bastasse passar pelo transtorno de ter o hidrômetro furtado, o consumidor da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), ainda fica sem água por dias sem motivo algum. 
 
“Estamos há 12 dias sem água. Ligamos para vários telefones da Caerd e não acontece nada. Uns vivem ocupados, outros só chamam e ninguém atende. Eu trabalho em hospital e não tenho tempo de ir resolver isso pessoalmente. É um absurdo bairros como Castanheira e Cohab ficarem sem água por tanto tempo e a Caerd não dar nenhuma satisfação”, falou Mateus Oliveira.
 
Investigações
 
O Rondoniaovivo conversou com o delegado Victor Menezes, responsável pelo 7º DP (zona Sul), para saber o que está sendo feito para evitar os furtos de hidrômetros.
 
“Foi notado uma crescente nos crimes de furtos de hidrômetros e imediatamente foi determinado aos investigadores apurassem para identificar o autor e recuperar os objetos. Esse crime ocorre geralmente à noite e com pouca movimentação nas ruas, o que dificulta a descoberta de testemunhas. Temos adotado providências para identificar os receptadores, o que também acarretará a diminuição e fim desses crimes”, disse ele. 
 
Victor Menezes apontou que ainda não identificaram nem prenderam ninguém, mas as investigações continuam e pede a colaboração da população. 
 
“Até a presente data não conseguimos identificar completamente os autores, mas estamos no seu encalço bem como identificando os receptadores. A ajuda da população é importante para identificar o autor do furto quanto o autor da receptação. Esta ajuda da população por ser prestada tanto pelo número 197, quanto pelo comparecimento em uma unidade policial, sendo sempre preservada a sua identidade”. 
 
Providências
 
Já a Caerd informou que tem tomado diversas providências com a Polícia Civil para identificar os criminosos e que não divulga detalhes para não atrapalhar as investigações. 
 
Sobre a falta d’água nos bairros Castanheira e Cohab, a companhia alegou que cabos de energia foram furtados dos poços nesses locais. Que existe uma demora para comprar o material e instalar por conta dos trâmites legais que envolvem o serviço público.
 
Em parte do Cohab, uma empresa que estaria prestando serviços para o DNIT, estourou a rede de água na sexta-feira passada (13) e que após o conserto realizado pela Caerd, demorou pelo menos 24 horas para o restabelecimento do serviço por conta da pressurização da rede.
 
Por fim, a companhia pede o uso consciente da água durante o verão amazônico, já que muitas regiões da cidade são abastecidas com poços profundos, que diminuem a vazão durante a estiagem.

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