A taxa de ocupação de leitos para pacientes com covid-19 nas Unidade de Terapia Intensiva (UTI Covid-19) voltou a cair em Porto Velho e é uma das mais baixa desde o início do ano.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), mostram a queda quem vem ocorrendo na cidade. Atualmente, a capital tem 68% dos leitos de UTI ocupados e 32% livres.
O último dia 20 de abril foi a dose de esperança que todos os rondonienses esperavam. Nessa data, o governo estadual anunciou que o Estado havia zerado a fila de espera por leitos de UTIs, deixando de estar com a taxa de ocupação em 100%.
Desde então, os números foram só caíram chegando ao total registrado hoje. Dos 241 leitos disponíveis apenas 166 estão ocupados e os outros 75 estão livres ou reservados.
HOSP. PVH |
TOTAL |
OCUPADOS |
DISPO. |
BLOQU. |
Cero - ZL |
50 |
46 |
4 |
0 |
HB |
13 |
10 |
3 |
0 |
Cemetron |
18 |
17 |
1 |
0 |
H. de Campanha |
31 |
19 |
5 |
7 |
H. de Amor |
22 |
18 |
4 |
0 |
AMI |
49 |
30 |
17 |
2 |
Samar |
58 |
26 |
32 |
0 |
Vacinação não afeta, ainda
O
Rondoniaovivo procurou o Dr. Rodrigo Almeida, médico cirurgião, em Porto Velho, para entender essa curva decrescente registrada na capital.
De acordo com Almeida, a baixa nas internações, ainda não dá para dizer que ocorre devido à vacinação dos grupos prioritários. “A queda é da própria história da doença, pois ela tem esses picos e é normal, depois ela dá uma regredida”, declarou.
O médico alertou ainda que não é o momento de relaxar e flexibilizar, pois há o risco de um novo aumento no número de casos e, consequentemente, também de internações.
“Se a doença seguir a mesma curvatura da Influenza, do século passado (XX), a gente vai ter uma terceira onda”, analisou.
Almeida afirmou também que a terceira onda deve ser intermediária. “Ela não é menor que a primeira e nem maior que a segunda, ou seja, seria uma intermediária. Mas a gente vai torcer que seja mais fraca, se nós tivermos pelo menos 50% da população vacinada”, ponderou o médico.
Conforme a Sesau, na capital, até o momento, 71.025 pessoas tomaram a primeira dose das vacinas contra a covid-19, sendo um total de 14,2% da população.
Outras 41.537 foram totalmente imunizadas contra o vírus, apenas 8,3% das pessoas que vivem em Porto Velho.