GINECOMASTIA: Adolescentes são os que mais sofrem com o crescimento da mama

O médico Marcelo Almeida afirma que apesar do transtorno causado, a maioria dos adolescentes não se sente à vontade para falar com os pais sobre o dilema pelo qual passam

EMILIA ARAÚJO - RONDONIAOVIVO

24 de Abril de 2021 às 08:39

Atualizada em : 25 de Abril de 2021 às 12:14

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GINECOMASTIA: Adolescentes são os que mais sofrem com o crescimento da mama

Foto: Roni Carvalho

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Excesso de peso e questões hormonais são os fatores que normalmente levam os homens a apresentarem crescimento da mama (Ginecomastia), segundo o cirurgião plástico Marcelo Almeida, de Porto Velho, Rondônia.

Mas são os adolescentes, especialmente na faixa etária dos 12 aos 14 anos, quem mais sofrem com essa questão. Isto porque, de acordo com o cirurgião, é nessa faixa de idade que ocorre o pico hormonal, podendo levar a hipertrofia do tecido mamário.

O médico afirma que apesar do transtorno causado nesse período da vida, a maioria dos adolescentes não se sente à vontade para falar com os pais sobre o dilema pelo qual passa, só vindo a ocorrer quando eles atingem os 18/19 anos de idade, época em que estão mais preparados emocionalmente para pedir apoio dos pais e, consequentemente, ajuda profissional para fazer a cirurgia.

“A exemplo da mulher, a mama do homem é formada por três tecidos – pele, gordura e tecido mamário. Por isso, quando o indivíduo tem a carga hormonal acima do normal, a mama pode crescer, o mesmo acontecendo quando ganha peso, ou ainda devido a obesidade”, pontua o especialista.

Hormônios injetáveis

Porém, ele afirma que vem ampliando a quantidade de adultos jovens que apresentam hipertrofia da mama devido ao uso de hormônios (injetáveis ou via oral) para aumento da massa muscular, prática comum em algumas academias de ginástica.

Cirurgia - idade

Marcelo Almeida explica que a época ideal para fazer a cirurgia de retirada da mama é entre os 17 e 18 anos, quando o crescimento (da mama) se estabiliza.

A recuperação do procedimento cirúrgico é rápida. “Geralmente a pessoa fica afastado das atividades laborais durante 5 a 7 dias e das atividades físicas de 10 a 14 dias. Durante esse período, o paciente usa um colete na região do tórax”, finalizou o médico.

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