CIRCULAÇÃO: Frota de carros no Brasil é a mais velha em 25 anos

Média de circulação dos veículos ultrapassa os dez anos e é agravada pela paralisação recente de fábricas

CIRCULAÇÃO: Frota de carros no Brasil é a mais velha em 25 anos

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

 

A idade média dos automóveis que rodam o país é de 10,2 anos, segundo estudo do Sindipeças — Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores —, entidade responsável por avaliar o ciclo dos veículos brasileiros em atividade todos os anos.

 
Esta avaliação é feita com o intuito de medir como estão, em linhas gerais, as condições dos carros que circulam pelas ruas do Brasil. Com o aumento da idade dos veículos, entende-se que há uma maior probabilidade de acidentes veiculares e elevação dos índices de poluição gerados por um mau cuidado com esses automóveis.
 
Desde 1995, a média de idade da frota de veículos brasileiros não ultrapassa os 10 anos, quando ficou em 10,3. Esse número vinha decaindo com o passar dos anos, chegando a atingir os 8,6 em 2013, porém, a crise de desempregos ocorrida no ano de 2014 fez os números voltarem a aumentar.
 
O processo de diminuição ou alta da média de idade da frota está totalmente atrelada ao poder aquisitivo da população. Em momentos de crise, o consumidor deixa de trocar de automóvel e de atualizar os carros em circulação.
 
Da mesma forma, quando o mercado está aquecido, as montadoras percebem essa demanda e produzem mais carros novos, que irão substituir modelos mais antigos e abaixar a idade média da frota.
 
Por conta desse processo, a paralisação das fábricas da Chevrolet, Honda, Volkswagen e Mercedes-Benz, a última anunciada nesta terça-feira (23), contribuem para que se projete um cenário em que a média de idade de veículos não irá diminuir em 2022, uma vez que novos veículos não estão em produção.
 
É válido lembrar que o Brasil possui a sexta maior frota de veículos do mundo, com cerca de 46,3 milhões automóveis em circulação. A Sindipeças registrou um aumento de apenas 0,7% em número totais em relação a 2019, ilustrando como o setor ficou desaquecido por conta da pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos na economia do país.Ainda sim, um fator que pode ser positivo para o mercado é a maior movimentação no setor de peças de reposição.
 
Com carros mais velhos, as pessoas precisam manter o bom funcionamento desses com manutenção, algo que “supriria” a troca do carro.
 
E esse também é um objetivo do estudo do Sindipeças. O sindicato indica ao setor a idade média da frota de carros em circulação para que se tenha um parâmetro para a produção deste setor da indústria e mantenha os carros em boas condições de uso, por mais que não sejam mais novos.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS