ONG Médicos Sem Fronteira se prepara para atuar em RO no combate a Covid-19

De acordo com Fábio Biolchini, a ONG é mantida por mais de 6 milhões de doadores espalhados no mundo todo

ONG Médicos Sem Fronteira se prepara para atuar em RO no combate a Covid-19

Foto: Divulgação

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Representantes da ONG Médicos sem Fronteiras estiveram no Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia nesta terça-feira apresentando o trabalho que estão prestes a realizar no Estado. Recebidos pelo presidente Dr. Robinson Machado, destacaram a intenção de intervir na capacitação dos profissionais que estão à frente das UPAs focadas no atendimento contra a Covid-19.
 
De acordo com Fábio Biolchini, a ONG é mantida por mais de 6 milhões de doadores espalhados no mundo todo, o que dá a eles a independência financeira de poder intervir em qualquer situação de alerta em prol da população. “Através da nossa central que acompanha os dados epidemiológicos em todo o mundo, o alerta na região Norte para os estados de Amazonas e Rondônia foi acionado, e aqui estamos para poder baixar as curvas de infecção e reduzir o encaminhamento de pacientes a necessidade de leitos de UTI. A fila de mais de 150 pessoas à espera de um leito de UTI neste Estado já bastou para ligar nosso alerta e podermos ajudar”, explicou.
 
 
O presidente do Cremero contextualizou os agentes sobre as ações desenvolvidas e as problemáticas enfrentadas justamente pelos profissionais das UPAs. Abordou também a necessidade de olhar para outras cidades do interior do Estado em situações também de abandono e precariedade. “Nos colocamos à disposição para auxiliá-los no que for preciso, essa intervenção é extremamente bem vinda e sabemos do potencial dessa ONG em realmente cooperar e solucionar problemas”, acrescentou Dr. Robinson Machado.
 
Uma equipe de médicos está a caminho para iniciar o trabalho e a permanência deles em Rondônia será de aproximadamente 2 meses. “Nosso planejamento e cronograma envolve capacitação dos profissionais e consequentemente redução de números de pacientes com complexidade. Quando essa redução for sendo identificada entenderemos que é hora de nos retirarmos de cena, certos de que nossa missão foi completada e será mantida por aqueles que participaram da capacitação e serão multiplicadores”, enfatizou o representante da ONG.
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