A qualquer momento os associados da Associação Tiradentes de Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia que precisarem de um médico não poderão ser atendidos pelos profissionais credenciados juntos à ASTIR.
Há 15 dias, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia – CREMERO, a pedido do Ministério Público, emitiu um ofício circular de alerta ético informando a todos os médicos do estado que qualquer ligação com a ASTIR será considerada falta ética, podendo o profissional sofrer sanções graves previstas em lei.
A Associação Tiradentes de Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia é uma entidade que opera planos privados de assistência à saúde para seus associados e beneficiários desde 1983 e que já operava com diversos convênios médicos, laboratoriais e odontológicos no estado.
Entretanto, segundo apurou o Ministério Público de Rondônia, existe uma suposta atuação irregular da associação por não ter registro junto à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Segundo determina a ANS, para operar no setor de planos de saúde uma entidade precisa obter uma autorização de funcionamento, essa autorização, por sua vez, ainda não foi concedida à ASTIR, sendo assim, a associação estaria impedida de operar no setor.
O presidente da ASTIR, Davi da Silva, disse que uma reunião hoje deve definir quais as medidas que serão tomadas para regularização junto ao CREMERO e ANS. A ASTIR pediu um prazo para resolver a questão junto ao órgão fiscalizador.