DESALENTADOS: 24 mil pessoas já desistiram de procurar emprego em Rondônia

O número representou uma alta de duas mil pessoas em comparação ao primeiro trimestre do ano e de dez mil pessoas em comparação ao segundo trimestre de 2019

DESALENTADOS: 24 mil pessoas já desistiram de procurar emprego em Rondônia

Foto: Divulgação

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) referente ao segundo trimestre de 2020 revela que 24 mil pessoas em Rondônia estão na condição de desalentados. Segundo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desalentada é a pessoa com capacidade e idade de trabalhar, mas que desiste de procurar ocupação. O número representou uma alta de duas mil pessoas em comparação ao primeiro trimestre do ano e de dez mil pessoas em comparação ao segundo trimestre de 2019.
 
A pesquisa do IBGE também apontou queda no número de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. No primeiro trimestre de 2020, eram 47 mil pessoas e passaram a ser 27 mil no segundo trimestre. Em comparação ao mesmo período de 2019, a redução foi de 23 mil trabalhadores.
 
Em contrapartida, houve aumento de 17,2% no número de desocupados entre um trimestre e outro de 2020. Entre janeiro e março, eram 74 mil pessoas nesta condição e passaram a ser 87 mil no segundo trimestre. Segundo a PNAD Contínua, a taxa de desocupação de Rondônia é de 10,6%, sendo a sexta menor do país.
 
Dos 728 mil rondonienses ocupados no segundo trimestre, 164 mil (22,5%) trabalharam no setor agropecuário, 147 mil (20,2%) eram servidores da administração pública e 130 mil (17,9%) executaram suas atividades no comércio. Quase todos os grupamentos mantiveram-se estáveis entre os dois trimestres. O que apresentou a maior queda (36,8%) foi o de serviço doméstico, que caiu de 49 mil trabalhadores para 31 mil.
 
A taxa de informalidade foi 46,6%, com destaque para os trabalhadores por conta própria, em que 85,3% não tinham registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Entre os trabalhadores do setor privado, 25,6% não tinha carteira assinada. Já entre os empregados doméstico, 63,3% não tinha carteira assinada.
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