O ‘setor produtivo’ de Porto Velho quer reabrir geral, não importa que a cidade registre um dos maiores índices de contaminação e mortes do país, proporcionalmente. Nesta sexta-feira, algumas dezenas de ‘empresários’ foram às ruas em carreata para exigir a reabertura e o fim das medidas nem tão restritivas impostas pelo governo, em conjunto com a prefeitura.
Na última segunda-feira, uma audiência de conciliação na Justiça, determinou que a cidade retornasse à Fase 1 das medidas que permite a abertura de:
(Atividades da primeira fase deverão obedecer as regras sanitárias estabelecidas no art. 11)
a) açougues, panificadoras, supermercados e lojas de produtos naturais ;
b)atacadistas e distribuidoras;
c) serviços funerários;
d) hospitais, clínicas de saúde, clínicas odontológicas, laboratórios de análises clínicas e farmácias;
e) consultórios veterinários e pet shops;
f) postos de combustíveis, borracharias e lava-jatos;
g) oficinas mecânicas, autopeças e serviços de manutenção em geral;
h)serviços bancários, contábeis, lotéricas e cartórios;
i) restaurantes e lanchonetes localizadas em rodovias;
j) restaurantes e lanchonetes em geral, para retirada ( drive-thru e take away) ou entrega em domicílio (delivery);
k) lojas de materiais de construção, obras e serviços de engenharia;
l) lojas de tecidos, armarinhos e aviamento;
m) distribuidores e comércios de insumos na área da saúde, de aparelhos auditivos e óticas;
n) hotéis e hospedarias;
o) segurança privada e de valores, transportes, logística e indústrias;
p) comércio de produtos agropecuários e atividades agropecuárias;
q) lavanderias, controle de pragas e sanitização ; e
r) outras atividades varejistas com sistema de retirada ( drive-thru e take away) e entrega em domicílio (delivery);
O Brasil já soma 1.502.424 casos confirmados de coronavírus, é quase uma Rondônia inteira contaminada. O número de mortos contabilizados até ontem, 62.045, supera a população da maioria das cidades de Rondônia.
Rondônia está longe de ter a quantidade necessária de leitos, profissionais de saúde e rede de atendimento pública a privada. Mesmo assim, os comerciantes querem abrir.