No ano passado, a Polícia Civil levantou suspeita de que essa soja estaria sendo secada e vendida a comunidades rurais da capital
Foto: Divulgação
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Um imenso carregamento de soja que chegou a ser alvo de operação da Polícia Civil em setembro do ano passado está apodrecendo em um terreno localizado dentro de uma área nobre de Porto Velho, entre diversos empreendimentos comerciais e prédios residenciais.
A soja veio de uma embarcação que naufragou no rio Madeira em julho de 2019, ele pertencia ao grupo alimentício multinacional Cargil, que contratou a empresa Amazonfort para a realização do transporte e destinação final do material que já não servia para o consumo.
No ano passado, a Polícia Civil levantou suspeita de que essa soja estaria sendo secada e vendida a comunidades rurais da capital de Rondônia, fato que foi negado pela empresa responsável.
Na época, a empresa afirmou que a soja estaria sendo secada por outra empresa e retornaria para eles, onde seria promovida a incineração de todo o material inservível.
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A reclamação das centenas de pessoas que convivem diariamente ao lado desse armazenamento indevido é a mesma, o cheiro podre, que se assemelha à um cadáver em decomposição.
Um hotel, a sede de uma empresa de transporte, uma mega loja, além de condomínios verticais, estão entre os vizinhos da área.
Na manhã desta segunda-feira (3) o repórter William Ferreira “Homem do Tempo”, foi até o local, entre as avenidas Tiradentes e Imigrantes, e constatou o carregamento de soja alojado nesse terreno.
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