42 ônibus retornaram ao trabalho após os gestores da empresa responsável pelo serviço pressionarem os trabalhadores sob ameaça de demissão por justa causa
Foto: Divulgação
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Na manhã desta sexta-feira (17) o presidente do sindicato que representa a categoria dos motoristas e cobradores de ônibus que realizam o transporte coletivo na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, Francinei Oliveira, falou sobre os rumos tomados que levaram ao retorno das atividades mesmo após o sindicato ter decidido por um pedido de demissão coletiva.
De acordo Francinei, 42 ônibus retornaram ao trabalho após os gestores da empresa responsável pelo serviço pressionarem os trabalhadores sob ameaça de demissão por justa causa, porém, esses trabalhadores não voltaram satisfeitos, apenas se viram sem alternativa.
Francinei Oliveira, presidente do sindicato que representa motoristas e cobradores em Porto Velho
“É inaceitável dizer que vai dar justa causa uma empresa que deve salário, deve férias, deve um monte de coisa aos trabalhadores, a Justiça do Trabalho não deu outra opção aos trabalhadores e a gente respeita a decisão deles”, afirmou Francinei Oliveira.
Audiência realizada entre empresário, categoria e Justiça do Trabalho
Multa
A greve que durou seis dias ainda resultou em multa para o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo, de acordo com Francinei Oliveira, foi aplicada multa de R$ 200 mil por dois dias de desobediência da determinação da Justiça que exigiu o retorno dos trabalhadores aos seus postos de trabalho.
“Nosso jurídico está analisando isso, cabe recurso, e estamos esperando que não sejamos mais prejudicados do que já estamos”, afirmou Francinei Oliveira.
Os trabalhadores seguem com os salários de dezembro e janeiro atrasados. O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) culpou a gestão anterior pelo caos que virou o transporte público na cidade, de acordo com ele, a licitação formulada prejudicou um serviço de qualidade.
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