Apesar disso, os manifestantes prometeram que caso o acordo não seja cumprido, eles voltam para ocupar novamente a Casa de Leis
Foto: Divulgação
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A semana foi movimentada na Câmara de Vereadores de Porto Velho, que se tornou acampamento dos indígenas da etnia Kaxarari e moradores do distrito de União Bandeirantes. Todos cobraram ações efetivas da Prefeitura de Porto Velho em relação à infraestrutura e principalmente a retomada do serviço de transporte escolar rural, paralisado desde o início desse mês.
Com o prefeito Hildon Chaves (PSDB) em viagem oficial à Coreia do Sul, os vereadores se viram obrigados a procurarem uma solução rápida para o problema, mesmo não tendo a autonomia necessária para determinadas ações que precisariam ser realizadas.
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Na última sexta-feira (9), os últimos manifestantes que ainda permaneciam acampados nas dependências da Casa de Leis da capital de Rondônia foram embora com mais uma promessa firmada com os representantes públicos do Município.
O acordo
Ficou acordado que a Prefeitura de Porto Velho realizará na próxima semana um chamamento público para a contratação de ônibus e vans que irão prestar o serviço de transporte escolar rural. As empresas evolvidas no problemático contrato anterior estão impedidas de participarem.
Os contratos serão desburocratizados, proprietários de apenas um veículo poderão prestar o serviço, desde que cumprindo as especificações determinadas.
Para que a comunidade pudesse sentir-se segura em relação ao acordo, uma ata de reunião foi firmada com a assinatura de oito vereadores, além do secretário municipal de educação e do secretário adjunto geral de governo da Prefeitura de Porto Velho.
De acordo com a ata o processo de chamamento público começa na terça-feira (12) e termina dia 29 de novembro. O ano letivo 2019 dos alunos da zona Rural terminará já em 2020.
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