O fato é que entidades que atuam em defesa do patrimônio histórico da capital rondoniense já vem alertando sobre a forma como essa obra está sendo tocada
Foto: Divulgação
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O desbarrancamento do muro de contenção que vinha sendo construído na área do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM, que aconteceu neste último domingo (21) trouxe o alerta sobre o risco iminente de termos o maior símbolo histórico da cidade de Porto Velho dragado pelo processo agudo de erosão do solo iniciado no últimos anos nessa região.
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O fato é que entidades que atuam em defesa do patrimônio histórico da capital rondoniense já vem alertando sobre a forma como essa obra está sendo tocada. O alerta partia do ponto básico de que não foi sequer realizado um levantamento de análise de solo da área compreendida no sítio histórico da EFMM.
Sem esse estudo, qualquer trabalho realizado nesse local é impreciso e passível a ceder. De acordo com George Teles, liderança nos movimentos de defesa do patrimônio histórico e cultural de Porto Velho, essa obra do muro de contenção foi uma irresponsabilidade e desperdício de dinheiro.
“Quando construíram a usina no meio do rio Madeira fizeram uma análise do solo da área para que não acontecesse nenhum tipo de problema. Então porque não faz isso em relação ao complexo da Madeira Mamoré?”, questionou George Teles.
A reportagem entrou por telefone com a assessoria do Consórcio Santo Energia para saber se foi realizado um estudo do solo, eles alegaram que enviariam a resposta por e-mail.
Ao todo, estima-se que nesta obra esteja sendo investido mais de R$ 25 milhões, que correm risco de ir embora rio a baixo. O dinheiro veio através de parceria entre UHE Santo Antônio, prefeitura de Porto Velho e Governo Estadual.
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