UHE: Consórcio Santo Antônio tem nota de crédito elevada após “quase falência”

Para escapar da quebra, o consórcio promoveu um reescalonamento de sua dívida com o Governo Federal através do BNDES

rondoniaovivo - João Paulo Prudêncio

03 de Maio de 2019 às 11:41

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UHE: Consórcio Santo Antônio tem nota de crédito elevada após “quase falência”

Foto: Divulgação

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Depois de anunciar um iminente risco de quebra financeira há aproximadamente um ano atrás, o consórcio composto pelas empresas Odebrecht Energia do Brasil, SAAG Investimentos, Furnas Centrais Elétricas, Cemig e Caixa FIP Amazônia Energia, responsável pela usina de Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO), começa a respirar outros ares.

O consórcio teve sua avaliação de crédito elevado pela agência de classificação de risco Fitch, que mede a nota de risco de empresas que possuem credores, identificados como “Debêntures” nessa espécie de transação.

Para escapar da quebra, o consórcio promoveu um reperfilamento de sua dívida com o Governo Federal através do BNDES. Um recente levantamento apontou que a dívida se aproximava dos R$ 10 bilhões. As condições do contrato não foram divulgadas e o consórcio conseguiu recurso de R$ 280 milhões com garantia de pagamento.

A usina de Santo Antônio tem capacidade para produção de 3.568 MW de energia, operando com 50 máquinas, fato que a coloca como a sexta maior hidrelétrica do Brasil, sua construção gerou um severo impacto social, econômico, político e urbano na capital de Rondônia.

A construção da usina não gerou retorno direto na conta de luz da população local, que paga uma das tarifas mais caras do país. Estima-se que o Governo investiu cerca de R$ 20 bilhões nas obras de Santo Antônio.

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