Os familiares foram autorizados a levar ventiladores para amenizar a situação
Foto: Divulgação
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O calor amazônico, quente e úmido, é uma condição climática comum à cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, durante os doze meses do ano. Mas ele se torna ainda mais intenso dentro de espaços fechados e com concentração de pessoas.
Essa é a condição que crianças internadas no Hospital Infantil Cosme e Damião estão vivenciando há mais de 15 dias, de acordo com um vídeo registrado por uma mãe que acompanhava sua filha; No local, a central de ar simplesmente não funciona.
“As crianças estão no calor, estamos passando um sufoco horrível aqui. O engraçado é que nas outras salas tem ar-condicionado e só aqui onde as crianças estão internadas não tem. Estamos sofrendo nesse calor horrível”, disse à mãe que registrou o vídeo, porém preferiu não se identificar.
De acordo com informações repassadas pela Secretaria Estadual de Saúde – SESAU, esse caso específico trata-se do aparelho de ar-condicionado da enfermaria, que precisa da reposição de uma peça que não é vendida em Rondônia.
Todos os outros setores estão devidamente climatizados para atender a comunidade, e no local onde esse problema vem ocorrendo os pais foram autorizados a levarem ventiladores. Ainda segundo a SESAU, o problema é provisório e o pedido da peça já foi realizado, sendo que a previsão é de que até a próxima sexta-feira (26) a situação se normalize.
O secretário de Saúde, Fernando Máximo, que está viajando, afirmou recentemente em entrevista ao jornal Rondoniaovivo que o inchaço na demanda de unidades estaduais de saúde, a exemplo do Cosme e Damião, tem ligação direta com a incapacidade de atendimento das unidades básicas de saúde em Porto Velho. Fato que acaba,muitas vezes, penalizando a eficiência dos hospitais que deveriam atender casos de maior complexidade.
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