Temer diz que evitará 'quebrar equipe econômica' com saída de Meirelles

Presidente também confirmou que conversou com Putin, nesta segunda, exclusivamente sobre agropecuária, e que ele se mostrou disposto a resolver "embaraços" na importação de carne.

Temer diz que evitará 'quebrar equipe econômica' com saída de Meirelles

Foto: noticiasaominuto

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O presidente Michel Temer disse que ouvirá Henrique Meirelles em sua substituição no Ministério da Fazenda para evitar sobressaltos no governo.

 

Ao se referir a encontro de ambos no final de semana, Temer disse que "não havia ainda exatamente uma decisão, mas consideramos a hipótese de sua saída. Evidentemente, se ele vier a sair, vou ouvi-lo muito na indicação de seu substituto".

 

"A equipe econômica operou com extraordinária eficiência. Não pode quebrar essa equipe por nós montada no início do governo", disse o presidente após reunião aberta com a diretoria da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), nesta segunda-feira (26).

 

Questionado se seria candidato à reeleição, Temer respondeu: "Estou considerando". E se recusou a dar uma nota da chance de entrar na disputa. "Só dava nota quando era professor", reagiu.

 

Sobre eventual filiação de Meirelles ao seu partido, o MDB, e uma composição de chapa entre ambos, o presidente de novo foi evasivo.

 

Meirelles "pode ocupar qualquer função no país, não tem dúvida disso. Pode ser candidato, pode ser vice, pode continuar ministro", afirmou.

 

"De vez em quando se fala que ele pode ir para o PMDB. Se vier será muito bem-vindo, não vejo objeção à vinda dele ao PMDB, mas tem que dar tempo ao tempo. E às vezes um dia em política é um largo tempo."

 

PUTIN

 

Temer confirmou que conversou com o colega russo, Vladimir Putin, nesta segunda, exclusivamente sobre agropecuária.

 

"Houve embaraços lá na importação de carne, mas ele se mostrou disposto a examinar isso com muita rapidez", afirmou.

 

Temer disse que não tratou da questão diplomática entre Rússia e a União Europeia. Questionado sobre a expulsão de diplomatas russos de ao menos 14 países europeus e eventual ação brasileira, o presidente disse que "não há isso por enquanto".

 

Após dois minutos e meio de entrevista, ele foi embora sem responder a pergunta sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro.

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