A Petrobras autorizou mais um novo ajuste no preço de combustíveis no Brasil. De junho até novembro de 2017, nove ajustes foram anunciados, assustando cada vez mais o consumidor. No último ajuste, para a gasolinahouve um aumento de 0,8% enquanto para o diesel, houve redução de 0,2%. No acumulado, com os nove ajustes anunciados, o percentual acumulado para o diesel é de redução de 5%, enquanto para a gasolina, o valor aumentou em 1,1%.
Porém, o preço final dos combustíveis para o consumidor depende ainda da incidência de tributos e dos valores cobrados pelas distribuidoras. Nisso, os preços vem aumentando ainda mais, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Em um período de quatro semanas, encerrado no dia 7 de outubro, de acordo com a pesquisa feita o preço médio do litro da gasolina no Brasil havia subido de R$ 3,415 para R$ 3,450. Entre 30 de julho e 5 de agosto o valor do litro era R$ 3,28. O diesel também teve aumento, passando de R$ 2,755 para R$ 2,881 em quatro semanas, após ter marcado R$ 2,659 na primeira semana de agosto.
Em Rondônia, esse aumento no preço dos combustíveis vem afetando constantemente o bolso da população. Quem pretendia viajar de carro neste final de ano, já começou a estudar um pouco mais a ideia. Isso porque o preço do litro da gasolina, em Rondônia, já tem passado, e longe, dos R$4,00 (quatro reais), segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado.
Ao todo, Rondônia conta com mais de 500 postos de combustíveis. Durante pesquisa realizada nos municípios rondonienses, o preço da gasolina tem variado e muito.
Confira a tabela do preço médio da gasolina em Rondônia:
Porto Velho: ....... R$ 3,99
Ariquemes: ......... R$ 4,43
Cacoal: ................R$ 4,45
Ji-Paraná:.............R$ 4,28
Vilhena:................ R$ 4,20
Guajará-Mirim:..... R$ 4,29
Liderando a tabela, Cacoal aparece com o litro de gasolina mais caro, seguida por Ariquemes, depois Guajará- Mirim, Ji-Paraná, Vilhena e por último a capital Porto Velho.
O programa de educação da Universidade Federal de Rondônia realizou a pesquisa, que apontou ainda um aumento de 2,45% no preço da gasolina só no mês de novembro.
Que o preço da gasolina só tem aumentado é visível, mas o que ainda não estava tão visível assim para o engenheiro agrônomo Claudair Silva era o valor exorbitante que ele iria gastar abastecendo. Atuando há mais de 15 anos, Claudair trabalha por todo o estado, viajando de uma cidade para outra cuidando de lavouras e vendendo produtos como adubos e entre outros.
Claudair se assusta ao falar que tem gastado, por mês, mais de R$1.000 reais com gasolina. Ainda segundo Claudair, ele já percebeu que se o preço da gasolina continuar subindo, vai ser inviável continuar trabalhando como agrônomo por outros municípios. Ele já vem pensando em trabalhar em casa, para economizar.
“O segredo é pesquisar, cada dia está mais difícil sair com o tanque cheio. Eu pesquiso mesmo, porque na hora de abastecer cada centavo pode fazer a diferença”, finaliza o agrônomo que, antes de pegar a estrada, pesquisa os preços dos combustíveis posto por posto.
Foto: Ilustrativa