PORTO VELHO: Cerca de 4 mil ocorrências de violência contra mulher este ano

A faixa etária das mulheres vítimas de agressão é dos 18 aos 35 anos, com nível de escolaridade fundamental

PORTO VELHO: Cerca de 4 mil ocorrências de violência contra mulher este ano

Foto: Divulgação

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crescimento populacional e o fato de as mulheres estarem se relacionando afetivamente cada vez mais jovens  tem contribuido para o aumento do número de mulheres vítimas de agressão, segundo afirmou a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), em Porto Velho, Márcia Gazoni. De janeiro até a data em que foi feita esta entrevista (10/11)  foram 943 inquéritos instaurados e 657 pedidos de medidas protetivas, somando ao todo uma média de quatro mil ocorrências registradas por ano. Ameaça seguida de lesão corporal são os atos mais comuns.
 
Conforme Márcia Gazoni, a faixa etária das mulheres vítimas de agressão é dos 18 aos 35 anos, com nível de escolaridade fundamental. Já o que mais leva o homem a cometer a agressão é a ingestão de bebida alcoólica e o desemprego.
 
No caso de agressão, a vítima antes é encaminhada ao Instituto de Medicina Leal (IML) e encaminhada à Casa Abrigo, no próprio município, inclusive com os filhos, casos os tenha.
 
Ela alertou ainda que uma vez expedida a medida protetiva, não havendo o cumprimento, o homem poderá ser preso preventivamente, assim como quando flagrado cometendo a agressão antes da denúncia. “Há muitas vítimas que ainda têm receio de denuncia e outras desistem de seguir com o processo, mas se houve lesão corporal, é bom que fique claro, o processo segue mesmo que ela queira desistir”, observou a delegada.
 
Atualmente em Rondônia há seis Delegacias da Mulher em funcionamento, das 7h30 às 13h30. Após este horário, a delegacia continua aberta até as 19h30 (plantão), todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados. Depois das 19h30, as ocorrências podem ser registradas na delegacia mais próxima e encaminhadas via online para a Deam. “Existem mulheres que preferem o atendimento na Deam, alegando ser mais humanizado, no entanto, há muitos delegados mais sensíveis a esta causa”, ponderou.
 
Denúncia
 
A delegada orienta as mulheres que sofrem algum tipo de agressão, ou mesmo seus vizinhos e parentes, a denunciar, mesmo que seja um xingamento em tom de ameaça, pelo telefone (69) 3216-8800 ou 180 (em nível nacional). “Não precisa se identificar”, alertou, completando que após o registro da ocorrência é solicitada a medida protetiva à Justiça e aberto o processo.
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