Com o tema central “Política nacional de vigilância em saúde e o fortalecimento do SUS como direito à proteção e promoção da saúde do povo brasileiro”, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com o Conselho Municipal de Saúde, realizam a I Conferência Municipal de Vigilância em Saúde, nesta quinta-feira, 14, e sexta-feira,15, no auditório da Unopar, em Porto Velho.
O secretário de Saúde do Município, Orlando Ramires destacou a importância da mobilização da sociedade e a apresentação de sugestões para melhorar o sistema de saúde, entre eles o SUS e a cobertura vacinal.
Ramires afirmou que as sugestões de melhoria devem estar de acordo com propostas incluídas no subeixos, que são: “O lugar da Vigilância em saúde no SUS”; “Responsabilidades do Estado e dos governos com a vigilância em saúde”; “Saberes, práticas, processos de trabalhos e tecnologias na vigilância em saúde”; além de “vigilância em saúde participativa e democrática para enfrentamento das iniquidades sociais em saúde”.
Eleição
Durante a conferência, serão eleitos os delegados que integrarão os grupos de trabalho para formular e apresentar sugestões de melhorias na saúde, o chamado controle social. A composição fica assim: 50% de representantes e usuários; 25% de trabalhadores em saúde e o quarto de gestores e gestoras, e prestadores de serviço de saúde. Os indígenas e quilombolas já definiram seus representantes.
Conferência estadual
As propostas aprovadas durante a conferência municipal se somarão às que serão discutidas no evento estadual. As propostas finais serão evadas à Conferência Nacional que acontece antes do final do ano, em Brasília.
“A participação social é fundamental porque a demanda de saúde pública cresce constantemente e o custo de serviços e medicamentos aumenta de forma vertiginosa, exigindo um planejamento muito maior e mais consistente”, frisou o secretário Ramires, lembrando que o Conselho Municipal de Saúde tem papel fundamental nessa mobilização da sociedade.
Para o presidente do conselho, João Aramayo da Silva, enfatizou que para se obter uma saúde pública ideal faz-se necessário a participação e o controle social. Ele destaca ainda o surgimento de um novo perfil socioeconômico de usuários do Sus: pessoas que antes dispunham de planos de saúde e, devido a crise, estão recorrendo à saúde pública.