Os moradores alegam abandono e descaso do governo federal e do DNIT, pois há anos, o asfalto no trecho deveria ter sido concluído
Foto: Divulgação
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Dezenas de moradores de Alvorada do Oeste fecharam na manhã desta quarta-feira (26) por tempo indeterminado a BR-429, que liga Alvorada do Oeste a São Miguel do Guaporé. Os moradores reivindicam de forma pacifica asfalto para um pequeno trecho da rodovia de apenas um quilômetro de extensão, localizado no km 02 do perímetro urbano, na saída para São Miguel do Guaporé.
Os manifestantes bloquearam a BR com tratores, toras de madeiras e outros objetos, até a chegada de representantes do governo federal ou do DNIT, que se comprometeram a implementar serviços de pavimentação asfáltica no trecho.
O movimento se tornou forte após o jornal divulgar as primeiras reuniões dos moradores, tendo efeitos imediatos com apoio de várias instituições, entidades, associações, autoridades e empresários que aderiram ao movimento em defesa dos moradores que estão sem asfalto no trecho citado da BR. A principal alegação é o sofrimento causado por acidentes provocados pelos atoleiros no período chuvoso, e problemas de saúde, doenças respiratórias e alérgicas provocadas pela poeira, no período de seca.
VEJA
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT/RO), Sérgio Augusto Mamanny informou também na reunião em Ji-Paraná, que as obras de pavimentação no trecho, entre Alvorada do Oeste e São Miguel do Guaporé, foram paralisadas devido à falta de recursos financeiros, pois na época houve uma revisão do projeto que aumentou o valor licitado. Dificultando assim, a entregar da obra. Mamanny informou ainda, que busca recursos remanescentes para dar continuidade às intervenções e que o órgão sempre manterá diálogo com os moradores à margem da rodovia federal.
Os moradores esperam que algum representante do DNIT ou do governo, sendo deputados federais ou senadores, estejam no local nesta quarta-feira (26) e, ainda hoje, possa ser realizada uma reunião com a comunidade, para solucionar os problemas recorrentes.
No local já se forma uma grande fila de veículos leves e caminhões de transportadoras e outros que já voltaram procurando outra saída.
Os manifestantes só vão permitir passar ambulâncias com pessoas doentes.
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