Para debater essa questão e tentar encontrar uma solução, a federação promoverá encontro no próximo dia 18, a partir das 9 horas, no auditório da OAB.
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
São transportadas atualmente pelo Rio Madeira, entre grãos, combustível e carga geral, aproximadamente 12 milhões de toneladas/ano, com potencial para aumentar a capacidade para até 25 milhões, num prazo médio de 10 anos, segundo informações da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega).
O problema é que esse transporte, ainda segundo a Fenavega, está sendo impactado em devido a construção das usinas hidrelétricas, prejudicando seriamente a navegação. Para debater essa questão e tentar encontrar uma solução, a federação promoverá encontro no próximo dia 18, a partir das 9 horas, no auditório da OAB.
Os pontos a serem abordados no encontro são: manutenção da navegabilidade na hidrovia, dragagem, assoreamento no canal navegável, controle de vazão a jusante da UHE de Santo Antônio, transposição de troncos de madeira pela UHE de Santo Antônio, atividade de garimpo ilegal no canal navegável, necessidade de investimentos em infraestrutura portuária e de acessos rodoviários às instalações portuárias existentes, combate a atos de pirataria contra embarcações, tripulantes e cargas.
O presidente da entidade, Raimundo Holanda, destacou a importância da hidrovia do Rio Madeira para o desenvolvimento econômico e social da região. “Porém, existem entraves que impedem a consolidação da hidrovia como corredor logístico e, por conseguinte, diminuem a competitividade da economia do estado de Rondônia frente a outros estados no mercado internacional”, frisou.
Ainda segundo ele, Rondônia vem aumentando significativamente a produção de grãos, e caso essa mesma produção tivesse que ser transportada via rodoviária até os portos de Santos ou Paranaguá, o custo do frete rodoviário tornaria inviável a produção para o mercado internacional, ou até mesmo para o mercado interno. “Dessa forma, faz-se necessário que a situação da navegabilidade do Rio Madeira seja resolvida com a máxima urgência”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!