Empresa interessada na privatização da Companhia Estadual de Águas Rondônia de teve R$ 18 milhões bloqueados em São Paulo. Em alguns municípios de Rondônia, ela atua sob o guarda-chuva da Nascentes do Xingu
Foto: Divulgação
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A empresa Nascentes do Xingu (Águas de Ariquemes), ligada ao grupo Aegea, que opera na comercialização e na distribuição de água com autorização judicial em Ariquemes e Pimenta Bueno, começou, no início do mês abril, maciço investimento na mídia rondoniense, visando abrir mercado em caso de uma possível privatização da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD).
Criada em 2.012 pela empresa Aegea – holding privatizada no Rio de Janeiro – a empresa vem como um trator em busca de novos mercados e de olho na iminente privatização da Caerd.
A meta, segundo o histórico da companhia, é atender em 100% as cidades administradas, com foco na Capital de Rondônia.
A organização, segundo fontes, seria ligada ao Ministro Gilberto Kassab, que teria delegado a defesa do mega empreendimento em Rondônia, a um ex-senador, que trabalha nos bastidores para obter logo o domínio da Caerd, junto à municipalidade, por via de uma parceria público-privada.
Para tanto, gestões vem sendo feitas nos bastidores junto ao prefeito da capital, Hildon Chaves, para a imediata realização de uma parceria público-privada (PPP), onde o político seria o grande gestor. O estranho de tudo é que Chaves já embarcou no projeto.
Ainda no início do mês passado, Chaves esteve em Brasília, coincidentemente, em companhia do deputado federal Expedito Netto (SD-RO) anunciou a perda de R$ 200 milhões de recursos por parte do Governo do Estado. Por seu turno, a presidente da Caerd, Iacira Azamor, desmentiu a perda das finanças e o chefe do executivo se calou.
Fontes do Rondonotícias revelam, no entanto, que pode estar havendo nos bastidores um conluio para extinguir logo a Caerd e, consequentemente, a holding Aegea assumir os destinos da Companhia.
O Ministério Púbico está de olho no negócio que envolve muito dinheiro e gente grande e do alto escalão do Município e do partido tucano.
O assunto foi levantado pelo jornalista Paulo Andreoli e teve repercussão imediata tanto nos órgãos fiscalizadores, como nos executivos: da Capital e do Estado.
Andreoli menciona o portal G1, lembrando que em três de março a empresa teve R$ 18 milhões bloqueados, alvo de investigação da força-tarefa da Operação Sevandija por suspeita de pagamentos de propina e fraude em licitação de obras do Departamento de Água e Esgoto (Daerp) de Ribeirão Preto (SP). Leia.
O site da empresa Nascentes do Xingu (holding Aegea) anuncia todas as suas empresas concessionárias, inclusive em Rondônia. Veja.
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