Foi realizado na segunda-feira (09) no auditório do Centro de Educação Executiva da faculdade Porto FGV o debate “Ética na atuação profissional”, com Aleks Palitot, Enoque do Carmo Orestes Muniz.
Foto: Divulgação
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Foi realizado na segunda-feira (09) no auditório do Centro de Educação Executiva da faculdade Porto FGV o debate “Ética na atuação profissional”, com Aleks Palitot, Enoque do Carmo Orestes Muniz. O evento fez parte da abertura da Semana Acadêmica da Faculdade Porto FGV e contou com a presença de alunos e da comunidade em geral.
O historiador Aleks Palitot afirma que a ideia do debate é passar de forma teórica os aspectos antropológicos e sociológicos da ética profissional. Para isso, o historiador abordou autores de grande relevância, como Sérgio Buarque de Hollanda e Max Weber para explicar como os princípios éticos são criados na formação individual, antes da atuação profissional. “A ética começa desde o ambiente familiar, com a construção do cognitivo da criança. Muitas vezes ela absorve aquilo que ela vê no ambiente que está ao seu redor, então acaba de certa forma sendo uma esponja que vai captar aquilo que lhe é apresentado”, aponta.
Já o advogado Orestes Muniz, também um dos membros do debate, destaca a importância de que o assunto seja discutido em todos os âmbitos por conta do cenário em que o país se encontra. “Num período de tantas denúncias, Operação Lava-Jato, operação disso, operação daquilo... Isso nos leva a raciocinar sobre a postura individual de cada um. A culpa não é somente dos políticos, é nossa”, destaca.
Assim como Orestes, o empresário Enoque do Carmo destaca que a ética no cotidiano é, por muitas vezes, ignorada e precisa ser assunto recorrente. “Nós acabamos muitas vezes levando ética só para a política. Quando nós vemos o cenário político, temos a impressão de que venceu a desonestidade. O que nós queremos levar para os alunos é que vale a pena ser ético”, conta.
Daniel Vieira, acadêmico do curso de Administração da Porto FGV, foi um dos espectadores do debate e afirma concordar com vários argumentos pontuados durante o debate, principalmente de que é importante que cada um comece a trabalhar a moral de maneira individual para resgatar princípios éticos nas empresas e na política. “Não adianta reclamar de políticos e empresários desonestos se também não somos assim na vida particular. As pessoas se acostumaram a ver as outras roubando, fazendo coisas antiéticas, já se tornou aceitável e isso precisa mudar, por isso é importante essa discussão”, ressalta.
Outra participante, Shirley Espíndola de Matos, acadêmica de Pedagogia da Porto, acredita que a discussão no meio acadêmico é bastante importante para a formação dos futuros profissionais que se formam na instituição. “A iniciativa da faculdade de trazer isso para os nossos curso é de suma importância, porque estão de fato preocupados com a formação ética dos alunos. Traz isso como abertura de uma Semana Acadêmica, é realmente mostrar a valorização do profissional, não só comercial, mas sim aquela valorização social, que está faltando hoje em dia”, aponta.
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