827 mil vivem com HIV no Brasil; prevenção é essencial

E por mais que o tratamento tenha evoluído melhorado a qualidade de vida de quem tem o vírus a prevenção continua sendo fundamental e a forma eficaz de se evitar a AIDS.

827 mil vivem com HIV no Brasil; prevenção é essencial

Foto: Divulgação

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 A epidemia de AIDS entrou no Brasil no início dos anos 1980 Estima-se que o país conta hoje com cerca de 827 mil pessoas vivendo com HIV, vírus causador da aids. E por mais que o tratamento tenha evoluído melhorado a qualidade de vida de quem tem o vírus a prevenção continua sendo fundamental e a forma eficaz de se evitar a AIDS.

HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imonudeficiência Humana. Ele ataca o sistema imunológico da vítima, que é o responsável por defender o organismo de doenças. Atenção É bom destacar que ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS, que seria a fase em que a pessoa atinge baixos níveis de células de defesa, abrindo portas para as doenças.

Uma vez no organismo, o vírus pode levar até 10 anos sem manifestar nenhum sintoma. Apesar disso, ele pode ser transmitido para outras pessoas durante esse período. A transmissão acontece por meio das relações sexuais desprotegidas (sem o uso da camisinha), no compartilhamento de instrumentos perfuro-cortantes como agulhas e alicates, ou durante a gravidez, parto ou a amamentação, caso a mãe viva com o vírus e não saiba É bom que se diga que há tratamento que impede que o bebê seja infectado. Por isso é muito importante que seja oferecido a gestante um pré natal precoce e completo, para que o HIV seja diagnosticado, para evitar que ele seja transmitido para a criança.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2015 foram registrados em média 40 mil novos casos da doença anualmente. Estima-se que das 827 mil pessoas que têm o vírus no país, cerca de 45%, ou 372 mil, ainda não estão em tratamento. Desse total, 260 mil sabem que têm o vírus. Preocupa a estimativa de que 112 mil pessoas vivem com HIV e ainda não sabem. Por isso é importante fazer o teste regularmente. Porque se a pessoa se expôs ao vírus como numa relação sexual desprotegida, pode estar infectada e nem saber. Apesar de os jovens entre 15 e 24 anos integrarem o grupo mais vulnerável, eles são os que fazem o teste mais cedo. A estimativa do Ministério da Saúde é a de que 74% dos jovens com HIV procuraram o serviço de saúde. Mas do total, apenas 57% estão em tratamento efetivo.

O estigma e o preconceito em torno da doença ainda é um fator que impede as pessoas muitas vezes de fazerem o teste e procurarem o tratamento. Entretanto, é crucial ter o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais precocemente. Isso garante a eficácia do tratamento e a qualidade de vida para quem já tem o vírus.

Cabe lembrar que o tratamento para o HIV é oferecido gratuitamente no SUS. Uma vez que a pessoa recebe o resultado positivo, ela é encaminhada para os serviços de atenção especializada onde serão feitos novos exames e oferecido os remédios para iniciar o tratamento. Além disso, o tratamento reduz as chances do vírus ser transmitido.

No caso das relações sexuais, entretanto, é bom reforçar que a camisinha é ainda o método mais eficaz para se evitar o HIV e outras IST como a . como a sífilis, gonorreia e a hepatite B.

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