Na comunidade vivem 38 famílias que são obrigadas a ficarem no escuro pela total falta de iluminação pública. O valor cobrado por cada família pela Eletrobrás promover a iluminação na área é de em média R$ 25.
Foto: Divulgação
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Mesmo cobrando pelos serviços, a ausência da Eletrobrás está causando severos transtornos a uma comunidade rural localizada no Ramal do Rosário, uma região distante há 30 quilômetros da área urbana de Porto Velho nas proximidades da BR-319.
Na comunidade vivem 38 famílias que são obrigadas a ficarem no escuro pela total falta de iluminação pública. O valor cobrado pela Eletrobrás para promover a iluminação na área é de em média R$ 25 por família.
Revoltados e cansados de viverem dessa forma, pagando por um serviço que não usufruem, os moradores decidiram se unir para realizarem eles mesmo a iluminação. Com uma quantia arrecadada de quase R$ 400, conseguiram comprar dois refletores e os padrões de instalação, que foram colocados para iluminar a estrada que dá acesso à região.
Uma equipe da estatal foi até a linha e cortou os padrões de energia, que estavam iluminando a área, resultado, tudo voltou às escuras. Sem alternativas de dialogo com a Eletrobrás o líder comunitário Márcio Francisco, decidiu impetrar uma denúncia no Ministério Público do Estado de Rondônia afim de que a solução seja sanada e os danos reparados.
Segundo o representante comunitário, por diversas vezes ele procurou a Eletrobrás, que afirmava que o problema era de responsabilidade da EMDUR, porém quando ele e a equipe ia na empresa pública, era informado que a obrigação era da Eletrobrás, por esse motivo decidiu procurar o MPE na capital rondoniense.
O fato deverá ser solucionado na justiça, porém o resultado negativo será amargado pela comunidade que tira dinheiro mensalmente de seus rendimentos para viverem no medo da escuridão.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!