SINDEPROF - Servidores pedem greve após prefeitura anunciar extinção do quinquênio

Assessoria

11 de Fevereiro de 2017 às 11:48

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SINDEPROF - Servidores pedem greve após prefeitura anunciar extinção do quinquênio

Foto: Divulgação

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Em assembleia geral realizada na sede social do Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho (Sindeprof), servidores de várias categorias

deliberaram paralisação das atividades após as ações do prefeito Hildon Chaves (PSDB), consideradadas pelos servidores, um golpe aos direitos dos trabalhadores ao extinguir o quinquênio, acabando com a carreira no serviço público municipal.

No entanto, a possibilidade de uma greve geral só será definida na próxima terça-feira (14), na Praça das Três Caixas D'Água, a partir das 9h, em uma segunda assembleia geral convocada à todos os sindicatos municipais, associações e servidores do município.

De acordo com a presidente do Sindeprof, Ellis Regina, greve geral envolve uma série de condições que devem ser consideradas pelo movimento sindical em sua luta. Ellis explicou aos servidores que a greve no serviço público deve ser divulgada com antecedência mínima de 72 horas, sendo que, para a Prefeitura de Porto Velho, deve haver comunicação formal. Para os usuários, segundo Ellis, deve ser publicado viso em órgãos de imprensa de ampla circulação.

"É a legislação e nós temos que cumprir. Vamos lutar pelos nossos direitos, mas dentro da legalidade e dos preceitos constitucionais", declarou Ellis Regina.

Presente na assembleia, o presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, explicou que na terça-feira a greve será referendada conforme manda a Constituição, para que, segundo ele, ninguém seja penalizado.

"Após a greve ser deflagrada, é preciso respeitar os percentuais mínimos que devem ser mantidos em atividade dentro de cada categoria. Para isso, na assembleia da próxima terça, também decidiremos as formas de revezamento e outras estratégias. Dessa forma, ninguém poderá dizer que fizemos a mobilização de forma atropelada", disse Manoelzinho.

Ellis frisou que é preciso o envolvimento de todos os servidores pois, segundo a presidente, são eles que vão decidir que rumo as negociações irão tomar.

"Um dos únicos benefícios que nós tínhamos era essa questão do quinquênio. Então, essa luta não é só do Sindeprof, do Sintero ou dos demais sindicatos. Essa luta é de todos os colegas servidores, a responsabilidade é de cada um de nós. Eu vou estar lá, como sempre estive, mas que haja união e determinação, pois muitas perdas podem estar por vir", alertou Ellis.

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