Batalha de games reuniu quase 200 competidores em Porto Velho

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Foto: Divulgação

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Durante 24 horas, entre sábado e domingo, a Escola Estadual de Ensino Médio Major Guapindaia recebeu mais de mil pessoas na 1ª Infoparty – Feira de Tecnologia Digital, ali sediada.

Ares sonolentos e raciocínio mais lento. Este foi o cenário visto na manhã de domingo no Espaço Coliseu, o ginásio de esportes da escola transformado em arena de luta eletrônica, durante a disputa final de games. As equipes seguiam jogando às 10h e só terminaram no final da feira, ao meio-dia.

Mais de 400 pessoas inscritas, inclusive eles, circularam por ali. O resultado da disputa entre 192 jogadores resultou no funil de 54 até o amanhecer de domingo.

Razão do sucesso: 99% das pessoas nunca navegaram antes tão velozmente, dispondo de um gigabyte de velocidade dedicada, conforme explicou o assessor José Otávio Fagote, da Superintendência Estadual de Assuntos Estratégicos (Seae).

Essa é a velocidade da infovia do governo estadual, que já atende a 419 escolas, 187 unidades da Polícia Militar, 71 unidades da Polícia Civil, 26 unidades do Banco de Sangue da Fhemeron e nove hospitais regionais.

“A feira abre perspectiva dessa tribo se encontrar agora com maior frequência, principalmente com as boas novas trazidas pelo startup”, analisou Fagote.

Startups são empresas jovens que buscam a inovação em qualquer área ou ramo de atividade.

A equipe operacional da Diretoria Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação [Detic] oferece atualmente serviços de dados, imagens e voz em alta velocidade para órgãos governamentais.

PAI E FILHO

Eles chegaram sentindo-se à vontade nas dependências da escola. Meninos e meninas se acomodaram nas mesas, ou se acomodaram na arquibancada do ginásio de esportes. Mais tarde, grande parte deles entrou nas salas de palestras.

Seguranças e bombeiros circularam por toda parte. Sorridentes, estudantes tiraram selfies com eles. O evento foi para as redes sociais e a TV Jornet [TV do Povo] transmitiu em tempo real.

André Azevedo, 48, agente policial civil, e o filho Thiago Azevedo, 16, moradores no Bairro Marechal Rondon, uniram-se para desfrutar do evento, antes das 15h, quando iniciaria a série de palestras da tarde: “Como empreender com base sólida no Brasil” [Rodrigo Assad], “E-commerce: a arte de vender pela internet” [João Kepler], “Infraestrutura ágil” [Cláudio Castelo] e “Realidade alimentada: do Pokémon Go ao futuro da Tecnologia” [Francisco Simões].

“Nós viemos para acompanhar um pouco de cada palestra e temos interesse em negócios pela web”, disse André presenciando o filho jogando Leage of legends.

O Coliseu lotou de gente assim. Já os gamers são obsessivos jogadores de vídeo games; os RPGistas disputam devotadamente Role Playing Games (RPG); os Fanbase ou Fandom são grupos de fãs de certa obra, por exemplo, os adoradores do mundo de “O Senhor dos Anéis” ou do circuito Star Wars.

O estudante Vinícius Vilchez, 20 explicou que o CS:GO tem armas, facas e pistolas e os 16 times divididos em duas chaves de oito se enfrentam até o final, com cinco jogadores em cada equipe. “É pura estratégia”, disse.

CS:GO é a sigla de Counter-Strike: Global Offensive, um jogo de tiro em primeira pessoa online desenvolvido pela Valve Corporation e pela Hidden Path Entertainment; é a sequência do Counter-Strike: Source.

“Há quatro anos eu também joguei Leage of legends num servidor americano, era tudo em inglês, e agora ele está bem acessível pra nós aqui em Porto Velho”, comentou Vinícius.

Referiu ao jogo eletrônico do gênero multiplayer online battle arena, desenvolvido e publicado pela Riot Games para Microsoft Windows e Mac OS X.

Agnaldo Oliveira, 23, estudante de Direito na Faculdade Ulbra, disse que joga desde os 14 anos e é “capitão” de Dota2, jogo eletrônico do gênero Action Real-Time Strategy [abrevidado como ARTS].

Dota2 é também considerado do gênero Multiplayer Online Battle Arena [com abreviatura MOBA], da Valve Corporation, sequência do Defense of the Ancients (DotA), uma modificação (mod) em mapa desenvolvido para Warcraft III.

A Seae produziu 24 horas ininterruptas de palestras, workshops [reuniões de trabalho], criatividade e entretenimento.

Anderson Criston, 28, servidor público na área ambiental, formado em geografia pela Universidade Federal do Amazonas, conheceu computador aos 12 anos e visitou a feira com interesse em empreendedorismo.

Segundo ele explicou, ali se reuniram nerds, geeks e noob [pronuncia-se niub]. Os primeiros são aqueles que optam por tarefas que exigem grande esforço mental. São considerados eruditos demais para a faixa etária deles e deixam de lado eventos mais voltados ao lazer.

O termo nerd foi adotado a partir de fins dos anos 1950 no Massachusetts Institute of Technology [EUA]. “Geeks também são Nerds, dedicam exclusivamente à tecnologia, aos conhecimentos científicos e à informática”, disse o servidor.

“Mas agora essa categoria parece estar na moda, porque as pessoas não se importam mais em serem definidas dessa forma; elas até se autodenominam nerds”, assinalou Anderson.

E tem ainda a categoria dos noob [ou n00b], “os novatos, ainda em aprendizado”. Essa expressão é usada em comunidades de jogos online por jogadores mais experientes, quando se referem a novatos ou a egoístas ou ignorantes.

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