O clima de terror está espalhado nos presídios brasileiros, em Rondônia, após a morte de oito detentos no presídio Ênio Pinheiro em Porto Velho, uma nova rebelião está prestes a acontecer. Áudios compartilhados nas redes sociais que seriam vazados de dent
Foto: Divulgação
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A população que mora em Rio Branco, capital do estado do Acre, vivenciou uma madrugada de terror nesta sexta-feira (21), após a deflagração de um atrito entre apenados e agentes penitenciários em dois pavilhões do presídio Francisco D’Oliveira Conde.
Três detentos morreram e mais de vinte ficaram feridos, cinco execuções foram registradas em bairros periféricos da cidade e uma escola pública foi incendiada. No bairro Eldorado, a polícia encontrou um saco com uma cabeça dentro.
Nos presídios acreanos duas facções estão em pé de guerra, o CV (Comando Vermelho) e o Bonde dos 13, facção oriunda de criminosos do estado do Acre. As cinco mortes teriam sido ordenadas pelo CV contra desafetos do Bonde dos 13, fato que motivou o atrito dentro da carceragem.
Os detentos chegaram a atear fogo em alguns pavilhões, sendo necessário a entrada de uma equipe do BOPE (Batalhão de Operações Especiais). A situação foi sendo normalizada aos poucos, porém o clima continua tenso. Dois agentes penitenciários foram acusados de facilitar a entrada de armamentos para os apenados.
Na manhã desta sexta-feira (21), o governador Tião Viana (PT), em entrevista coletiva afirmou que já vem há alguns meses cobrando o repasse do Governo Federal de R$ 3 milhões oriundos do Fundo Penitenciário e que todas as mortes registradas, assim como os assassinos, eram membros das facções.
O clima de terror está espalhado nos presídios brasileiros, em Rondônia, após a morte de oito detentos no presídio Ênio Pinheiro em Porto Velho, uma nova rebelião está prestes a acontecer. Áudios compartilhados nas redes sociais que seriam vazados de dentro do presídio apontam para uma guerra dentro dos pavilhões entre os grupos rivais. A briga entre as facções rivais permanece.
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