Artesanato se fortalece como importante atividade econômica
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Rondônia atualmente lidera o índice de cadastramento de artesãos e trabalhadores manuais dentro do Programa do Artesanato Brasileiro –PAB. A informação é do próprio PAB, responsável pela emissão da Carteira Nacional do Artesão, que oferece diversos benefícios para quem trabalha e vive do segmento.
O setor passa por grande desenvolvimento com potencial de crescimento. Somente no estado, em 2016, mais de 700 artesãos já foram cadastrados e estão sendo incluídos em grandes feiras locais e nacionais, como a Feira dos Estados em Brasília, Brasil Original (SP), Minhas Raizes (RJ) e a maior feira de artesanato da América latina, a Fenearte (PE).
A coordenadora estadual de Artesanatos, Wéllida Sodré, conta que os cadastros têm incentivado o surgimento de feiras também no interior do estado. “Já estão surgindo feiras de artesanato em municípios como Cacoal, Ji-Paraná e já temos o projeto também de uma na capital”, disse Wéllida.
VEJA TAMBÉM:
Governo cadastra artesãos indígenas no Programa do Artesanato Brasileiro
Ela destaca que o aumento dos cadastros trouxe outros benefícios para os artesãos. “Por meio do projeto Sejucel Itinerante, cadastramos mais de 200 indígenas na Aldeia Suruí em Cacoal e isso nos permite conhecer um pouco mais da nossa cultura, além de movimentar a economia e gerar empregos no estado”.
Evandro Pires trabalha com entalhe em madeira há mais de vinte anos, ele conta que participar de grandes feiras nacionais ajuda a expandir e divulgar a cultura do estado por meio do artesanato. “É muito bom receber esse suporte do governo para viajar e levar nossas peças, fazer contatos profissionais e ver nosso trabalho crescer cada vez mais. Nosso estande é muito visitado e as pessoas sempre ficam impressionadas pela peculiaridade do nosso artesanato”, diz.
A renda melhorou muito para Ronaldo Farias, segundo ele, que trabalha há 16 anos com o beneficiamento de sementes como açaí, tucumã, buriti, babaçu, entre outras. “Quando a gente leva esse trabalho para um local onde não existe mais a floresta e apresentamos a madeira, na verdade é um conceito que se torna o diferencial para o artesanato do estado. E agrada muito as pessoas que visitam as feiras e acabam conhecendo a riqueza da nossa cultura. Isso traz uma contribuição financeira e um engrandecimento ao nosso trabalho”.
O programa do Artesanato Brasileiro (PAB) faz parte da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa/Presidência República e desenvolve políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do segmento de artesanato no Brasil, representando por coordenações estaduais que realizam ações ligadas ao setor.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!