Socioeducadores concluem treinamento para uso de arma não letal

Socioeducadores concluem treinamento para uso de arma não letal

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Foto: Divulgação

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Encerrou nesta quinta-feira (25), com a entrega de certificados, a capacitação de 21 agentes socioeducadores que atuarão com armamento não letal no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Ji-Paraná. Spark, como é conhecido o dispositivo, faz parte da política de reaparelhamento da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

Denominado em “Incursão em ambiente de internação socioeducativa com uso proporcional da força e tecnologias menos que letais”, o curso durou três dias nas dependências do Case e faz parte da proposta do governo estadual em reestruturar o serviço público na área da segurança.

No treinamento, os participantes foram instruídos e orientados a quando usar a nova ferramenta em eventuais casos de motins na unidade. O Spark é uma arma de pressão e que emite ondas de choque.

“Não é letal”, explica o secretário de Justiça Marcos Rocha, salientando a política de reaparelhamento da Sejus, que já entregou coletes a prova de bala, armamento e munição, viaturas e rádios transmissores.

“A humanização do sistema é o principal caminho para recuperação do adolescente. Estão de parabéns pela iniciativa em administrar esse curso”, disse a promotora de Justiça Eiko Danieli Vieira Araki.

Para a diretora do Case, a socioeducadora Ana Cleia Silva dos Anjos, disciplinar não é impor a violência. “Essa formação técnica que os nossos agentes acabaram de receber é um instrumento que motiva o uso do diálogo entre os agentes e os socioeducandos”, disse.

“A capacitação significa melhoria para o nosso serviço diário”, avalia a socioeducadora Ana Maria da Silva Santos. “Mais importante que utilizar o Spark, é o aprendizado psicológico que tivemos”, entende o socioeducador Vamberto Xavier.

O curso foi ministrado pela Escola de Estudos e Pesquisas (Esep), da Sejus, sob a responsabilidade do professor Cláudio Negreiros. Nova turma, com mais 40 agentes penitenciários, começa a receber o mesmo treinamento com o Spark. “O servidor precisa ser qualificado. Nosso foco é com o lado humano e providencial”, disse o diretor da Esep, Cláudio Negreiros.

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