“Fernando da Gata” é condenado por chamar juiz de “comprado”
Foto: Divulgação
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Fernando Braga Serrão, também conhecido por “Fernando da Gata” foi condenado pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Porto Velho a 2 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por ter chamado o juiz da Vara de Tóxicos, Arlen José Silva de Souza, de “comprado” durante uma audiência no Fórum Criminal.
Na audiência, Fernando da Gata seria ouvido por seu suposto envolvimento com o financiamento de campanhas políticas com dinheiro ilícito, esquema que foi desbaratado pela Operação Apocalipse. O fato aconteceu dia 28 de fevereiro de 2014, dentro da Sala de Audiências.
Segundo a denúncia, Fernando da Gata teria dito que o magistrado era amigo pessoal do governador Confúcio Moura e que a sentença já estava pronta. A frase foi manifestada, segundo a denúncia, porque Fernando não gostou de ter seu pedido de prisão revogado pelo magistrado.
Fernando da Gata não disse somente isso, durante a audiência. Ele denunciou também um suposto esquema político favorecendo o Governador Confúcio, “Caixa Dois” de campanha e que, nos inícios das investigações, o juiz Arlen José lhe pedira R$ 400 mil pela liberdade provisória do réu e citou outro caso da qual tomou conhecimento no presídio envolvendo o magistrado, conforme transcrição abaixo do seu depoimento:
“Que o interrogado deseja acrescentar um fato de que um outro preso teria pedido auxílio para o Juiz Arlen intermediado por Milene e cobrado R$ 30.000,00 para relaxar a prisão de Rodolfo Paiva, que estava com Mandado de prisão em aberto (…) Que o interrogado afirma que realmente fez acusações contra o Juiz Arlen, pois teria sido negada o pedido de liberdade feito por sua defensora”.
A Milene a qual se refere Fernando da Gata é Milene Riva Calixto, filha do jornalista, Mário Calixto Filho, dono do extinto jornal O ESTADÃO DO NORTE.
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