CASO TENHARIM - Famílias das vítimas revoltadas com liberdade cedidas aos índios
Foto: Divulgação
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A decisão da Justiça do Amazonas em conceder liberdade aos índios Tenharim, acusados de assassinar três pessoas em dezembro de 2013 em Humaitá (AM), revoltou os familiares das vítimas, que criticam a medida.
Alegando passar por privações com os filhos, depois da morte do marido, Adriana Freire, viúva de Luciano Freire, uma das vítimas, disse está triste e revoltada.
“Com muita tristeza no coração, assim recebemos a decisão da justiça. O mínimo que deviam fazer eram mantê-los presos. Vai completar dois anos e nada foi resolvido. Parece que no Brasil não temos justiça, os inocentes é quem pagam”, lamentou”, a viúva, que cria sozinha o filho dos filhos, um de quatro anos e outra de onze anos.
No último dia 6/11, a desembargadora Encarnação da Graças Sampaio Salgado, do Tribunal de Justiça do Amazonas, concedeu habeas corpus para os índios presos acusados pelo triplo assassinato.
O advogado de uma das famílias também criticou decisão. Carlos Evaldo Terrinha, lamentou a longa espera pela decisão da Justiça, mas observou que os processos levam tempo para serem concluídos.
“São dois anos de espera e marasmo da Justiça. De repente, uma desembargadora toma uma decisão precipitada sob pressão da FUNAI. Deram entrada no HC no dia 3 e dia 6 ela concedeu a liminar sem ouvir o juiz que preside a instrução em Humaitá”, criticou Terrinha.
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