80% dos serviços do município estão paralisados

Da Redação

28 de Outubro de 2015 às 11:48

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80% dos serviços do município estão paralisados

Foto: Divulgação

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O Sindicato segue a metodologia da greve de realizar piquetes em frente aos órgãos municipais.

A greve dos servidores públicos municipais, marcada para essa quarta-feira, dia 28, começou com grande adesão nas mais diferentes áreas dos Órgãos públicos de Rolim de Moura. Há informações de diversas Unidades Básicas de Saúde paralisadas, creches, escolas, hospital municipal, transporte escolar e até mesmo vários setores da prefeitura, algo histórico no município.

A greve deve-se ao decreto de Nº 3.368/2015 criado e publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia no dia 22/10/2015, onde na oportunidade o Executivo Municipal suspendeu temporariamente o pagamento dos benefícios Salariais já concedidos concedente as Gratificações de Especialização, de incentivo a Escolaridade e Auxilio Alimentação dos servidores.

De acordo com o Prefeito foi suspenso o pagamento das gratificações por indisponibilidade Financeira e orçamentaria e que as previdências estão albergadas pelo poder arbitrário da administração, sendo por ora, conveniente a Administração fazer os cortes, mas mesmo assim com o município passando por crise, o executivo continua esbanjando e fazendo novas nomeações, isso aconteceu na manhã de terça-feira, dia 27.

Para o presidente do Sindicato, Sinsezmat-Sindicado dos Servidores Municipais da Zona da Mata, Jose Luiz Alves Felipin, a posição da prefeitura em suspender as Gratificações de Especialização, de incentivo a Escolaridade e Auxilio Alimentação dos funcionários é lastimável. “Estamos indignados”. O executivo não deu nenhuma chance para negociar.

Segundo Felipin, o movimento tem ganhado força porque, além da prefeitura ainda não apresentou proposta nenhuma que venha atender às reivindicações do sindicato, gratificações dos servidores estão sendo retiradas. “Existe um verdadeiro desmonte do serviço público”, lamenta Felipin.

Jose Luiz Alves Felipin, informa que a greve não tem prazo para terminar. “Vamos acompanhar como é que estão feitas as escalas, se está havendo algum problema de assédio”, explicou o sindicalista.

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