Concessão pública é a única solução para complexo turístico

A lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é conhecida mundialmente pela sua importância e trajetória que trouxe desenvolvimento para a região norte conhecida como “Amazônia brasileira”.

Concessão pública é a única solução para complexo turístico

Foto: Divulgação

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A lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré é conhecida mundialmente pela sua importância e trajetória que trouxe desenvolvimento para a região norte conhecida como “Amazônia brasileira”.

Desde a sua construção vieram milhares de trabalhadores de mais de 52 duas nacionalidades contribuir para cada metro construído entre os trechos de Porto Velho a Guajará-Mirim/RO.

Hoje o que se vê é total abandono e descaso por quem deveria cuidar ou zelar: “Gestores Públicos, Entidades Civis e a Sociedade”. Esses três pilares são fundamentais para que se dê um novo rumo a esse megaempreendimento do Século XX que resiste até os dias atuais e na época foi considerado a maior obra em construção do mundo, envolvendo diversos magnatas investidores.

Quem deveria cuidar não cuida! Quem deveria zelar não zela! E, quem deveria mantê-la funcionando passa longe disso! Até quando vamos ver a nossa Maria Fumaça e seu Complexo Turístico se enferrujar e ser tomado pelo mato, traças, saqueadores e o pior de tudo a incompetência pública? É passado a hora da sociedade, entidades civis e gestores públicos se unirem e traçar metas com objetivos claros para que possamos dar um novo rumo ao nosso cartão postal que é a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, salvando-a a tempo o pouco que ainda resta da história viva dentro e fora dos Galpões.

“A única solução para revitalizar a EFMM” seria abrir chamamento para a modalidade “concessão pública” e destrinchar todas as possibilidades que poderiam ser exploradas e desenvolvidas turisticamente através do Complexo no centro da capital Porto Velho para que Grupos empresariais do Brasil ou de outros países possam se interessar e concorrer a diversos setores tais como: “bares, lanchonetes, restaurantes, passeio de trem, passeio de barco, mirante, estacionamento, área de exposição e eventos, lojas de artesanato, centro de atendimento, segurança, museu, atividades recreativas entre muitos outros serviços afins” e com concessão de uso da área por pelo menos 25 anos, podendo ser prorrogado para que investidores tenham interesse em recuperar a tempo o que está por se ruir.

Desta forma o Estado e Município incentivariam a geração de emprego e renda através do “Fomento da Atividade do Turismo na Região” – uma das que mais crescem anualmente no mundo e na América Latina – a exemplo os países vizinhos como Peru, Chile e Argentina. Sem falar que isso faria a população a voltar a frequentar esse espaço público levando seus filhos, familiares e visitantes que vem à nossa cidade, passando a resgatar o que hoje não temos na capital que é tão sonhada qualidade de vida em ambientes públicos. “Isso já acontece em outras cidades como em Foz do Iguaçu que tem um Parque Nacional gerido pelo ICMBio e na forma de Concessão Pública autoriza diversos Grupos empresariais a explorar diversas atividades ligada ao setor do turismo de forma organizada”, diz Saulo Giordane, turismólogo.

Com certeza seria o fim desse jogo de “espera-espera” e em menos de 10 anos iríamos ver uma nova Madeira-Mamoré na qual traria mais orgulho do que vergonha para a população, levantando nossa autoestima e a valorização do Patrimônio Público que hoje se arrasta entra gestor sai gestor e nada acontece de positivo.

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