Polícia conclui inquérito sobre a morte do sargento Gatti

Polícia conclui inquérito sobre a morte de sargento e revela novos fatos

Polícia conclui inquérito sobre a morte do sargento Gatti

Foto: Divulgação

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Em entrevista coletiva, o titular da 2ª DP, Cristiano Mattos anunciou que encerrou o inquérito sobre a morte do sargento Anilson Gatti, ocorrida em 1º de março desse ano. O delegado fez novas revelações e disse que o crime foi motivado pelo roubo de um cordão de ouro que o policial militar usava.

Segundo o delegado, no dia do crime, um ex-presidiário, conhecido como “Zóio”, que atualmente está cumprindo pena no regime semi-aberto, arquitetou o roubo. Ele queria levar uma corrente de ouro que o sargento usava. Dias antes do crime, “Zóio” e um outro comparsa chegou a passar várias vezes na frente da casa da vítima, porém não conseguiram executar o plano. Então, no dia do crime, vários indivíduos com passagens pela polícia estavam fazendo um churrasco em uma residência no bairro Urupá e em dado momento, a pessoa de “Zóio”, falou sobre o roubo. Então Maurício Genovês e um outro indivíduo aceitaram a proposta e saíram da casa logo em seguida em uma motocicleta CG Titan Fan, de cor preta.

Depois de alguns minutos, os dois chegaram na casa assustados, sendo que o Maurício Genovês retirou sua camiseta, de cor vermelha, e a jogou na churrasqueira. Depois, se trancou no quarto e usou drogas até ao amanhecer daquele dia. O outro comparsa, comentou na festa que o roubo havia dado errado.

Ainda de acordo com Cristiano Mattos, a elucidação do crime começou a ser esclarecida depois da prisão do outro foragido, conhecido como “Cerejeiras”, no dia 12 de maio. Durante as investigações, no intuito de se engrandecer no mundo do crime, “Cerejeiras” falava que tinha matado o Policial Militar pelo valor de R$ 20 mil. O delegado também afirmou que durante as escutas telefônicas, autorizadas pelo juiz, “Cerejeiras” se vangloriava por ter “matado” um Policial e queria ser respeitado pela proeza. Como o “Cerejeiras” pretendia matar duas pessoas, na intenção de salvar vidas, delegado teve que antecipar a prisão.

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