2016 – Quem será prefeito de Ji-Paraná?

2016 – Quem será prefeito de Ji-Paraná?

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Foto: Divulgação

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Euclides Maciel (PSDB), Edinho Fidélis (ainda sem Partido), Joarez Jardim (PP), Marcos Rogério (PDT) e o próprio prefeito Jesualdo Pires (PSB) são nomes que estão nas todas de comentários para uma candidatura a prefeito de Ji-Paraná/RO em 2016.

 

Sapo 33 de novo?

Euclides Maciel tem muita de chance de assumir como deputado estadual em janeiro de 2017 porque as chances do deputado Adelino Folador (DEM) de se eleger prefeito de Ariquemes são muito grandes.

 

# Uma candidatura do Euclides a prefeito de Ji-Paraná seria para se manter em evidência eleitoral, ajudar a dividir o eleitorado contrário à reeleição de Jesualdo Pires (PSB) ou tentar formar um grupo de coalisão para polarizar uma eleição contra Jesualdo?

 

Joarez Jardim no PMDB

Joarez Jardim (PP) conversou no fim do último ano com o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) na tentativa de ingressar ao partido e ser o nome do grupo para disputar a prefeitura de Ji-Paraná. A ida de Joarez para o PMDB é dada como certa, mas, são necessárias algumas acomodações dentro do diretório municipal. Conversas nesse sentido, caso não caia no agrado da velha-guarda local, poderá criar um desconforto.

 

Fidelis

Edinho Fidelis, seria a única novidade, mesmo o sobrenome dele sendo de família tradicional na política em Rondônia. Conversas com o DEM, PMDB e até com o Partido do Sérgio Reis PRB estão acontecendo. É cedo ainda dizer se ele realmente vai encarar uma eleição a prefeito, mas, definitivamente, ingressa na política como uma força tradicional em busca de se reafirmar como liderança.

 

Marcos Rogério

O deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO) faz parte de um grupo político que tem à frente o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) que tem, na atualidade, melhores chances de se tornar Governador de Rondônia. O prefeito Jesualdo Pires (PSB) partido que vai se fundir ao PPS, é aliado do senador Acir, cujo vice-prefeito Marcito Pinto é do PDT. A não ser que houvesse um rompimento entre Jesualdo e Acir para Marcos Rogério conseguir espaço dentro do PDT para sair candidato a prefeito.

 

# Os caminhos para Marcos Rogério dentro do PDT e na atual circunstância política passam por uma tentativa de reeleição ao cargo de deputado federal e até mesmo a uma eleição ao Senado. Para o Senado dependeria ainda equacionar algumas dúvidas para 2018 na qual existem duas vagas:  Confúcio Moura (PMDB) teria condições jurídicas para ser candidato ao Senado? Valdir Raupp (PMDB) vai superar os empecilhos jurídicos o tornando apto a tentar reeleição?

 

# Para não depender de circunstâncias, Marcos Rogério poderia aproveitar uma janela com a criação de algum partido para buscar uma nova agremiação.

 

# Apesar de a eleição ao Senado de 2018 ter duas vagas, restaria saber se Marcos Rogério teria estrutura para fazer uma campanha desse quilate. No entanto, por conta dos posicionamentos, do perfil e de ainda estar imaculado, Marcos poderia ser a “Fatima Cleide da vez” sendo a grande surpresa em 2002 para o Senado ficando em primeiro lugar.

 

# Fora do PDT Marcos Rogério poderia arriscar ser candidato a prefeito de Ji-Paraná e correr o risco de entrar em desgaste político – sina da maioria dos que ocupa cargo de Executivo na atualidade.

Na atualidade, o perfil que Marcos Rogério passa é de ser alguém eficiente no poder Legislativo. Esta situação é muito cômoda para se tornar dono dos buracos e dos problemas históricos de uma cidade. Isso porque ainda não falei sobre a possibilidade de o MP ficar fungando no cangote!!!

 

Jesualdo

Apesar de ter um perfil equilibrado, de ser um prefeito que não costuma fazer barulho, Jesualdo Pires não terá moleza no projeto de reeleição. Desconstruído por seguimentos que sentiram na pele os cálculos reais de medição de imóveis para liberação de alvará e critérios mais realistas sobre faturamento para cálculos de impostos, precisa fazer a população perceber que medidas vistas como impopulares, tiveram resultados práticos no momento em que prestar conta dos feitos. Fazer o que não poderia deixar de ser feito, não é o suficiente para o sucesso de um projeto político, mas tornar a ideia uma bandeira de luta na qual todos entendam que podem sair ganhando. Outro ponto que está a favor de Jesualdo é a matemática eleitoral: como em Ji-Paraná não há segundo turno, se surgiram dois candidatos ou mais para dividir os votos dos eleitores que não votariam nele, Jesualdo continuaria sendo o maior dedo da mão e, com isso, se reelegeria, assim como aconteceu com Acir e Bianco – antecessores. O risco seria uma eleição polarizada. Teríamos então uma disputa nos pênaltis.

 

Laerte Gomes

O apoio do deputado Estadual Laerte Gomes (PEN), que se mudou para Ji-Paraná, na sucessão municipal, não pode ser menosprezado por nenhum dos pretendentes a cargo de prefeito. Ele tem planos de ser candidato a prefeito em 2020, tem grande poder de articulação política e mandato de deputado para carrear recursos à cidade. Aliás, já foi prefeito e não é marinheiro de primeira viagem.

 

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