Inflação pesa no bolso dos cacoalenses
Foto: Divulgação
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Os gastos com os produtos da Cesta básica pesaram no orçamento dos consumidores cacoalenses nos últimos meses. O aumento de preços verificado entre setembro de 2014 e
Março de 2015 foi 7,31%, refletindo reajustes em alguns custos como a energia e os combustíveis.

Durante o mês de Março, mais uma vez os acadêmicos do 5º período de Ciências Econômicas da UNESC, sob a orientação do Professor Ms. Elias Nunes, foram a campo e realizaram a pesquisa mensal do Índice de Preços da Cesta básica de Cacoal (IPC Cacoal), utilizando como método de pesquisa a aplicabilidade do menor preço por item.
A composição da Cesta Básica de Cacoal tem como referência o DIEESE, o PROCON de São Paulo e a Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR Campo Mourão). A última coleta de dados foi realizada nos dias 26 a 28 de Março de 2015 e os mercados pesquisados foram: Supermercado Aguiar, Supermercado A Luzitana, Supermercado Irmãos Gonçalves, Supermercado Popular, Supermercado Rodrigues (centro) e Supermercado Servilar.
Seguindo a metodologia adotada, os acadêmicos pesquisaram vinte e dois itens da categoria alimentação, quatro itens de limpeza e cinco itens de higiene, totalizando 31 itens. De acordo com os dados da pesquisa, dos 31 itens da Cesta Básica de Cacoal, 19 apresentaram aumento no último semestre.
A seguir são apresentados os gráficos com os valores totais mensais de Cesta Básica de Cacoal e os 3 produtos com maior alta nos últimos seis meses.

Conforme mostra o gráfico 1, em setembro/2014, considerando o menor valor encontrado para cada um dos 31 itens, o valor total era de R$ 346,97. Em março/2015 esse valor passou para R$ 372,34, um aumento de 7,31%.
Vários são os motivos que explicam as oscilações nos preços dos produtos da Cesta Básica. Entre eles estão problemas climáticos, sazonalidade e condições de oferta e demanda dos produtos, preços de matérias primas, preço do dólar, formação de estoques e questões tributárias.
1º Colocado

Conforme mostra o gráfico 2, embora a batata tenha apresentado redução de preço em fevereiro e março de 2015, o produto teve forte aumento no últimos seis meses. O quilo da batata custava R$ 0,98 em setembro/2014 e em março/2015 passou a custar R$ 2,45, aumentando em 150%. De acordo com informações do portal www.hortifrutibrasil.blogspot.com.br - do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA/USP) -, o aumento no preço da batata está relacionado com redução na oferta do produto, especialmente no final de 2014.
2º Colocado
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O gráfico 3 mostra que o Feijão Carioquinha também apresentou aumento considerável nos últimos meses. O pacote de 1Kg passou de R$ 1,91 em setembro/2014 para R$ 3,79 em março/2015, um aumento de 98,4%. Segundo informações do PROCON/SP, entre as razões que explicam a alta no preço do feijão estão fatores climáticos e a redução na oferta do produto no período de plantio.
3º Colocado

A cebola aumentou 58,51% nos últimos seis meses. O quilo do produto, de acordo com o gráfico 4, passou de R$ 1,88 em setembro/2014 para R$ 2,98 em março/2015. Conforme informações do Portal Hortifruti Brasil, os motivos que levaram ao aumento no preço da cebola são a redução da área de plantio e também as fortes chuvas no período.
OUTROS CAMPEÕES DE AUMENTO DE PREÇO
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