Semed adere ao Programa "Crianças Saudáveis"

Da Redação

16 de Abril de 2015 às 12:36

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Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Porto Velho em parceria com a Inmed Brasil, uma Organização Social de Interesse Público (Oscip), trabalha para melhorar a qualidade de vida de crianças e comunidades através de ações voltadas para educação sanitária e nutricional. Este ano, o termo de adesão ao Programa Crianças Saudáveis, Futuro Saudável foi firmado em fevereiro na Secretaria Municipal de Educação (Semed), mas o Município já participa do programa desde 2011.

Participaram do encontro para formalizar a adesão, as secretárias (titular e adjunta) da Semed, Francisca das Chagas Holanda Xavier e Josinéia Araújo Rodrigue; a diretora do Departamento de Apoio ao Educando/DAE, Valcélia Sampaio Peres; Aldenízia Silva de Almeida Farias, da Divisão de Saúde Escolar/DISE; a diretora-executiva da Fundação GDF Suez, Cristina Ribeiro e a presidente da Inmed Brasil, Joyce Capelli.

As escolas Barão do Rio Branco, Boa Esperança, Cora Coralina, Joaquim Vicente Rondon, Marechal Rondon, Nossa Senhora de Nazaré, Olympia Salvatore, Santa Júlia e Valdeci Teixeira, são as que participam das ações. 2.311 estão sendo beneficiados atualmente.

De acordo com a Semed, a Inmed Brasil desenvolve programas nessas áreas há 17 anos e já beneficiou mais de 1,5 milhão de crianças. A base da estratégia do programa é transformar as crianças em agentes de mudanças, levando mensagens educativas de saúde, nutrição, higiene pessoal e ambiental para suas famílias. A entidade “planta a semente do programa” em locais onde os recursos são escassos e obtém resultados surpreendentes de melhora na saúde, estado nutricional e educacional tanto de crianças como dos familiares.

Atualmente ela desenvolve o programa em 13 estados, para mais de 200.00 crianças. Os programas desenvolvidos nos municípios têm demonstrado grandes avanços em educação, saúde e bem-estar da população. As principais ações envolvem: formações continuadas para professores, coordenadores e membros das comunidades, atividades mensais para as crianças, incorporação dos temas do programa no currículo escolar (temas transversais) e mudanças efetivas nas comunidades das escolas.

Atividades realizadas de 2011 a 2013

Exames comparativos:

Antropométrico (peso e altura);

Exame de sangue (HGB);

Exame de fezes;

Atividades em sala de aula com temáticas sobre anemia, verminoses e alimentação saudável;

Realização de pré-testes (2012) e pós testes (2013) com professores do 3º ano das escolas parceiras do programa;

Tratamento contra anemia;

Administração das doses de sulfato ferroso para os alunos autorizados de 1º ao 5º ano;

Administração das doses Vermox para os alunos;

Reunião para entrega dos resultados dos exames de fezes e sangue aos pais/responsáveis dos alunos;

Capacitação de gestores, professores e merendeiras com os temas:

Horta e nutrição e o SODIS – Desinfecção Solar da água;

Apresentação do SODIS – Desinfecção Solar da água, demonstrada nas escolas Cora Coralina e Nossa Senhora de Nazaré através da “Ação: Caravana da cidadania”.

Enchente

Por conta da enchente histórica do Rio Madeira, em 2014 foi realizado um Projeto de Assistência Emergencial em parceria com o governo para garantir a cobertura e sustentabilidade das ações. Foram atendidas cerca de 200 famílias afetadas pela cheia, que estavam abrigadas em escolas. Além disso, cerca de 5.000 pessoas da comunidade (crianças e seus familiares) irão receber educação preventiva com o programa, por meio do trabalho educativo com a comunidade e agentes de saúde.

Atividades realizadas em 2014

Contato com a Semas e Defesa Civil para coleta de dados sobre as famílias abrigadas;

Compra e entrega de kits de higiene;

Reuniões com as comunidades locais;

Formação com agentes comunitários de saúde;

Distribuição de material educativo;

Tratamento contra parasitoses intestinais.

Ações 2015

Em 2015 o programa continua atendendo as mesmas escolas com objetivo de fortalecer a capacidade de liderança dos parceiros para promover a sustentabilidade; colaborar com conselhos comunitários existentes; integrar custos do projeto para o governo local. mobilização e engajamento contínuos da comunidade.

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