Os organizadores da 4ª edição da “Feira Rondônia Rural Show”, prevista para ser realizada no período de 27 a 30 de maio, no Parque Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná, preveem o fechamento de uma movimentação de R$ 700 milhões em propostas para o agronegóci
Foto: Divulgação
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Os organizadores da 4ª edição da “Feira Rondônia Rural Show”, prevista para ser realizada no período de 27 a 30 de maio, no Parque Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná, preveem o fechamento de uma movimentação de R$ 700 milhões em propostas para o agronegócio, que representam R$ 150 milhões a mais do que no ano passado.
Desde a primeira edição em 2012 até 2014, a mais importante vitrine de tecnologia da região Norte movimentou mais de R$ 1 bilhão em propostas. A cada ano, de acordo com os organizadores, aumenta a participação de novos investidores, expositores e visitantes de todas as regiões brasileiras.
Para a edição deste ano, está confirmada a presença dos ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. A Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri) aguarda a confirmação da vinda de outros representantes de Brasília.
Na entrevista ao radialista Maurício Calixto, transmitida em cadeia para Porto Velho e municípios do interior de Rondônia, por meio das emissoras do Sistema Rondônia de Comunicação, Padovani atribuiu o sucesso da feira à vocação e potencialidades de Rondônia para o agronegócio. Segundo ele, Rondônia se destaca no cenário nacional como modelo de desenvolvimento sustentável e grande produtor de alimentos sem as antigas práticas de desmatamento e preservação de 53% da sua cobertura florestal. “Isso torna os produtos regionais ainda mais competitivos no mercado interno e internacional”, disse.
De acordo com o balanço dos negócios propostos em 2012, a movimentação fechou em R$ 186 milhões, repetindo o sucesso em 2013, com o registro de outros R$ 294 milhões; e em 2014 as negociações resultaram na movimentação de R$ 530 milhões.
O aumento do volume de negócios, segundo Padovani, resulta, principalmente, da situação confortável de Rondônia ser um dos oito estados com a situação contábil no “azul” e a apresentar índices de desenvolvimento positivos, como detentor do terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) da região Norte; 7º maior produtor de carne nacional, com um rebanho de 12,7 milhões de cabeças; 8º maior produtor de leite brasileiro, primeiro produtor do ranking regional e 5º maior produtor de café conillon do País, além de cultivar a terceira maior área nacional de cacau.
Padovani disse ainda que é necessário reconhecer a força de trabalho dos rondonienses e as condições climáticas favoráveis para a produção de café, cacau, soja e milho, cuja projeção é o aumento de 30,8% na colheita da safra 2014/2015, principalmente com expansão do cultivo de soja em vários municípios.
Rondônia é o 6º estado que mais abate bovinos e o primeiro da região Norte, com mais de 2 milhões de abates por trimestre, e já exporta carne bovina para os mercados consumidores da Venezuela, Rússia, Hong Kong, Egito, Irã, Chile, Líbano, Emirados Árabes, Angola e Argélia.
No mercado interno, abastece os mercados consumidores do Amazonas, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
EXPORTAÇÕES
Em 2014, as exportações de carne bovina, soja triturada e minério superaram o volume de US$ 1 bilhão. Somente a produção de grãos cresceu 20 vezes mais do que a área plantada, com o uso de novas tecnologias e a verticalização da produção. “O mundo inteiro precisa de alimentos e Rondônia possui terras férteis e um povo trabalhador para isso”, disse Padovani.
O fortalecimento das cadeias produtivas por meio do uso de novas tecnologias no campo e a verticalização da produção, consultoria e assistência técnica e extensão rural, a partir das ações do programa “Porteira a Dentro”, é outra política da Seagri para incentivar os pequenos e médios produtores rurais a agregar valor aos produtos e renda no campo com a agroindustrialização.
A manutenção da feira no calendário do agronegócio regional é uma das metas de governo para incentivar o setor produtivo, e conta ainda com o apoio de vários parceiros, como fabricantes de máquinas e equipamentos agrícolas, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Basa, Cooperativas de Crédito, Emater, Embrapa, Associações Comerciais, Federações do Comércio e Federações das Indústrias.
O governo investe ainda no incentivo à piscicultura e uma das maiores recomendações é a industrialização do pescado, a partir da instalação de novas plantas frigoríficas no estado. A produção de pescado aumentou das 18 mil toneladas ano para as 80 mil toneladas no final de 2014, e a nova meta é a produção de 200 mil toneladas até o final de 2018.
No período da feira, produtores rurais e empresários do agronegócio poderão contratar negócios e adquirir máquinas agrícolas, ração animal, insumos, caminhões, carros, motos, artesanatos, equipamentos para agroindústrias, matrizes de animais e ainda têm à disposição uma vitrine tecnológica com todas as novidades do setor.
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