Famílias despejadas de condomínio na Três e Meio retornam

Algumas famílias retornaram na manhã desta sexta-feira (06) para os prédios inacabados do condomínio na Rua Três e meio na Zona Sul de Porto Velho.

Da Redação

06 de Fevereiro de 2015 às 11:49

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Famílias despejadas de condomínio na Três e Meio retornam

Foto: Divulgação

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Conforme foi relatada a equipe de reportagem do Rondoniaovivo, algumas famílias retornaram na manhã desta sexta-feira (06) para os prédios inacabados do condomínio na Rua Três e meio na Zona Sul de Porto Velho. Policiais estão no local e a Rua está fechada, só passam veículos oficiais.

As famílias foram retiradas por determinação judicial na terça-feira (03), e em seguida levadas pela prefeitura para uma área no Bairro Planalto, na Zona Leste. As 65 famílias foram surpreendidas no local, quando souberam que áreas prometidas pela prefeitura já estavam ocupadas, ou tinham donos. Depois de um principio de confusão, algumas famílias perderam a paciência e retornaram para o condomínio inacabado.

ENTENDA DO CASO

O condomínio que estava sendo construído com verbas do PAC – Programa de aceleração do crescimento, do Governo Federal, teve as obras paralisadas, depois que a construtora alegou falência. O fato aconteceu ainda na época da administração do ex-prefeito Roberto Sobrinho. Depois de idas e vindas com a necessidade de uma nova licitação para retomadas das obras, o condomínio foi invadido. Projetado para ser habitado por 83 famílias de baixa renda, mais de 200 se instalaram no condomínio.

Um laudo da defesa civil atestou que devido ao fato de não ter sido concluído e do excesso de pessoas, a estrutura foi comprometida. Com isso a Prefeitura, agora na gestão de Mauro Nazif pediu a justiça a Reintegração de posse. Antes porem, foram feitas reuniões com as famílias que seriam despejadas, onde houve a promessa de leva-los para uma área do Bairro Planalto, que de acordo com a Prefeitura, eram terras da União. Porem as famílias ao chegarem no local prometido ficaram improvisados em um campo de futebol, pois os terrenos já estavam ocupados ou tinham donos.

Até o momento a Prefeitura não quis se manifestar sobre o caso, mas prometeu ajudar as famílias com o que for preciso.

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