SERVIÇO PORCO – Serviço paliativo da Semusb no Bairro Costa e Silva é denunciado no MP - FOTOS

O serviço paliativo acabou desagradando não só a ela como outros moradores da região, que criticaram muito a “engenharia hídrica” dos encarregados da obra.

Da Redação

04 de Fevereiro de 2015 às 15:38

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SERVIÇO PORCO – Serviço paliativo da Semusb no Bairro Costa e Silva é denunciado no MP - FOTOS

Foto: Divulgação

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Um serviço realizado por servidores da Secretaria Municipal de Serviços Básico (Semusb) na Rua Bento Gonçalves, no Bairro Costa e Silva, na zona Norte, acabou servindo para que uma moradora pioneira da região, identificada como Maria Rochelane, entrasse com uma denúncia no Ministério Público de Rondônia por não concordar com os procedimentos da obra, da forma como foi feita e o prejuízo que vai gerar a comunidade.

De acordo com denúncia formalizada por ela, registrada sob o nº 2015001010002212 na 21ª Promotoria de Justiça de Porto Velho, o serviço realizado pela Semusb foi inadequado na rua que mora, onde, de acordo com ela: “(...) o dono do supermercado não se conformar com um acúmulo de água em frente ao seu estabelecimento solicitou que fosse feita a canalização dessa água junto ao órgão municipal”.

No local foi apurado que se trata de uma rua em declive e que cai em uma curva, onde a água desce pela lateral e fica empoçada em um canto da esquina onde se localiza uma oficina, porém quando chove, essa água acumula e desce, seguindo o fluxo natural da via. Ressaltando que justo nessa esquina apresenta uma manilha de concreto que apresenta entupimento, bastando fazer uma limpeza e escoando tanto os detritos acumulados como a água servida que ali passa, facilitando o fluxo para que não acumule.

No entanto, de acordo com dona Rochelane, os servidores da Semusb preferiram quebrar o asfalto – um dos mais antigos da capital, colocado ainda no tempo do Governador Jorge Teixeira – e colocar dois canos de plástico com abertura de 25 cm cada, de um lado a outro da via, ligando o ponto da esquina onde a água acumula, até uma “boca de lobo” que fica do outro lado da rua. O serviço paliativo acabou desagradando não só a ela como outros moradores da região, que criticaram muito a “engenharia hídrica” dos encarregados da obra.

Segundo eles, a água não vai só acumular como vai sobrecarregar o ponto alagando mais, inclusive com o risco de partir o cano de plástico colocado no local.

“Que o fluxo de água é muito grande e o cano colocado não suprirá a vazão da água. O que possivelmente provocará alagamento em algumas residências”, aponta a denúncia no MP.

Moradores ressaltaram também um dado que não foi respeitado pelos servidores. Segundo eles: “(...) não foi observado pelos funcionários da Semusb que o lado onde a água está empoçada é mais baixo do que o local para onde foi direcionada”.

“Nem eu que sou engenheira ou especialista sabe que esse é o tipo de serviço não resolve nada, mas só traz problemas. Seria de mais competência da prefeitura, que quer mostrar serviço, a Secretaria Municipal de Obras fazer o conserto, pois pelo menos tem engenheiros”, disse dona Maria Rochelane.

A reportagem tentou entrar em contato com a Semusb pelo telefone disponível no site da Prefeitura, porém não obteve retorno. Deixa o espaço aberto para explicação a respeito do serviço. As fotos que ilustram a matéria foram feitas pela moradora e anexadas a denúncia.

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