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Obra de quase 2 milhões apresenta várias falhas de acessibilidade
Obra orçada em R$ 1.851.842,07 na Avenida Daniel Comboni em Ouro Preto do Oeste são alvo de perícias pelo Ministério Público estadual e apresentam várias falhas.
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Foto: Divulgação
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Obra orçada em R$ 1.851.842,07 na Avenida Daniel Comboni em Ouro Preto do Oeste são alvo de perícias pelo Ministério Público estadual e apresentam várias falhas.
A reforma teve início após inúmeras reclamações serem feitas por cadeirantes que constantemente tem dificuldades para se locomover em grande parte das rampas e calçadas do trajeto recentemente construídas. Eles alegam que as rampas estão com a inclinação muito elevada e que isso dificulta e até impossibilita serem utilizadas.
Outro problema detectado pelos denunciantes é a inclinação elevada de trechos das calçadas. Ao passarem por estes trechos, as cadeiras pendem para o lado, dificultando sua trafegabilidade. Também houve reclamação no tocante aos degraus das escadas, que dificultam o acesso e apresentam perigo aos idosos e pessoas com deficiência.
Diante da situação, o promotor de justiça Evandro Araujo Oliveira instaurou um procedimento investigatório. Inicialmente, solicitou que o arquiteto, urbanista e engenheiro de segurança do trabalho, Sílvio Barbosa Machado realizasse uma perícia nos locais denunciados pelos cadeirantes.
Após a conclusão do trabalho pericial, ficou constatado que, até que sejam corrigidas as discrepâncias com a NBR 9050 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, detectadas por ele nas calçadas vistoriadas, o trecho construído, segundo o perito, não apresenta acessibilidade conforme a norma vigente.
Por se tratar de uma obra executada com recursos do Governo do Estado de Rondônia, através do Departamento de Estrada e Rodagens - DER/RO, o Ministério Público de Rondônia solicitou, no dia 17 de novembro deste ano, que fosse enviada cópia do contrato de construção das calçadas da Avenida Daniel Comboni, cópia dos projetos urbanísticos das calçadas e informações referentes aos pagamentos que já foram realizados à empresa executora, no caso a Ellos Construções e Incorporações Ltda, a programação dos demais pagamentos e o nome dos servidores responsáveis pela fiscalização da obra.
Segundo informações, o engenheiro responsável por fiscalizar a obra, até aquela data, não tinha conhecimento da situação e disse ainda que quando for informado, e se for preciso, irá buscar sanar os problemas, caso sejam de fato confirmados.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!
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