O usuário do transporte coletivo de Porto Velho deve continuar sendo penalizado com um dos piores serviços do país. São ônibus velhos, sujos, atrasados, em muitos momentos lotados, sem pontos de ônibus e sem respeito a quem paga R$ 2,60 para utilizar as “latas velhas”.
O problema não para por aí, pois as empresas que não se preocupam com qualidade do transporte público, querem reajustar o valor da tarifa para R$ 3, 20, valor este vetado pelo prefeito da capital.
Insatisfeitos os empresários, segundo fontes de dentro da prefeitura da capital, recorreram à justiça na tentativa de convencer o judiciário de que o reajuste “é necessário” para melhorar o serviço.
Nos tempos do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT), os reajustes generosos dados às tarifas de coletivo eram acompanhados de promessas doces e atrativas, como pontos decentes, ônibus novos e com ar condicionado, fim dos atrasos e da quebradeira dos veículos.
No final do ano passado, as empresas tentaram emplacar o aumento, mas o prefeito rechaçou. Agora, os donos dos ônibus querem novamente impor um reajuste abusivo e inexplicável. Foi apurado que uma audiência na justiça, na manhã de sexta-feira (28), vai discutir a ação proposta pelas empresas, querendo o aumento da tarifa, alegando que “fizeram investimentos na frota” e que houve aumento nos insumos (combustível, pneus e peças), entre outros.