Agroindústria de produção de polpa de frutas vai impulsionar o desenvolvimento de Cujubim

Agroindústria de produção de polpa de frutas vai impulsionar o desenvolvimento de Cujubim

Agroindústria de produção de polpa de frutas vai impulsionar o desenvolvimento  de Cujubim

Foto: Divulgação

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A comunidade de Cujubim Grande, localizada a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, é conhecida pela agricultura familiar, com destaque para o cultivo de frutas como açaí, abacaxi, acerola, cupuaçu, cajá, maracujá e manga, que são comercializadas in natura ou em polpas  na própria comunidade ou em pequenos mercados da capital.  Porém, um dos problemas enfrentados, sempre foi a perda de boa parte da produção devido à falta de uma cadeia comercial estruturada. “Era comum chegar aqui e ver o chão dos lotes forrado de mangas ou acerolas estragando”, afirma o analista Socioambiental do Instituto Fecomércio, Pablo Rozo.

Para fomentar o desenvolvimento econômico da região, a Santo Antônio Energia está construindo uma agroindústria de produção de polpa de frutas em Cujubim Grande que será administrada pela Cooperativa de Agroextrativismo do Médio e Baixo Madeira (Coomade) . A obra, que já está com mais da metade dos serviços concluídos, é um dos trabalhos do Programa de Ações à Jusante da concessionária, inserido no Programa Básico Ambiental

A agroindústria terá uma área de processamento com câmaras frias, setor de embalagens, armazenamento e laboratório. A área administrativa contará com escritórios, vestiários, depósito e copa. Todo o maquinário como despolpadeiras semi- industriais, pasteurizadores e empacotadoras também serão comprados pela Santo Antônio Energia e a expectativa é de que tanto as obras como os maquinários sejam entregues até o final deste ano.

Além da construção e da compra dos equipamentos, a concessionária contratou a Fecomércio para capacitar a comunidade com cursos que começaram no início do ano passado e que ensinam desde o planejamento da parte administrativa , como a gestão de negócios e contabilidade, até a produção com aulas de operação de caldeireiras e câmaras frias, higienização e armazenamento dos alimentos.

Iracilda Ferreira, de 48 anos, cultiva manga, cupuaçu e caju em seu lote e confessa que “não vê a hora” de começar a trabalhar na agroindústria. “Perdia muita produção que acabava estragando porque não havia mercado. Agora, vendo as obras da agroindústria, estou cada dia mais animada porque ela irá trazer muitos benefícios para nós”, declara.  O diretor financeiro da Coomade, José Wilson Melo, também está animado e já faz planos para o futuro. “Este projeto beneficiará bastante os ribeirinhos porque nos dará visibilidade e agregará valor aos nossos produtos. Vamos provar que este trabalho da agroindústria é viável e sustentável e espero que possamos vender nossos produtos para Porto Velho, para o Brasil e, quem sabe, para o mundo”, conclui.

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