Nesta segunda, máquinas e homens começaram o serviço na região do Mercado do Produtor, Shopping Popular e nas margens do canal que passa pelo bairro Mocambo, aonde foram demolidos vários barracos construídos em área de risco.
Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), intensifica a partir desta terça-feira (27), os esforços com objetivo de limpar toda área central da cidade atingida pela enchente do Rio Madeira. De acordo com o secretário Ricardo Fávaro, homens e máquinas trabalharão até as 22 horas todos os dias. O secretário explica que as equipes da Semusb estavam atuando conforme o nível do rio ia baixando para liberar as vias que tinham sido alagadas. Com os bairros afetados quase que totalmente fora d’água, há a necessidade de fazer um trabalho mais arrojado, o que demanda um esforço maior para retirar grandes quantidades de terra, troncos de árvores e entulhos diversos que foram arrastados pela correnteza.
Nesta segunda, máquinas e homens começaram o serviço na região do Mercado do Produtor, Shopping Popular e nas margens do canal que passa pelo bairro Mocambo, aonde foram demolidos vários barracos construídos em área de risco. “A determinação do prefeito Mauro Nazif é para que todos os esforços sejam feitos para mudar o quanto antes possível esse cenário de destruição, pelo menos em relação à limpeza”, afirmou Fávaro.
Nesta terça-feira (27), a equipe a Semusb inicia a limpeza no bairro Triângulo. O objetivo principal é desobstruir a Rua Madeira Mamoré para que o transporte coletivo volte a circular. O pedido foi feito pelos moradores durante reunião com o prefeito na manhã de domingo (25). Segundo os moradores, querem voltar para suas casas enquanto aguardam decisão da prefeitura sobre as novas moradias. Outras equipes, segundo Ricardo Fávaro, estão atuando nos bairros Nacional, São Sebastião e Balsa com o mesmo objetivo. O secretário acredita, no entanto, que a parte mais difícil será no Triângulo, pois ali o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não aceita o uso de máquinas pesadas realizando o serviço. Alega que podem destruir as peças da lendária estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM).
Ricardo Fávaro disse que conta com uma equipe de 35 pessoas para atuar no mutirão, além de máquinas. Ele acredita que dentro de 45 dias o trabalho será concluído.
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