Médicos do Cosme e Damião lutam pela pequena Samara
Foto: Divulgação
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Toda a equipe médica do Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho – referência no atendimento em alta complexidade em Rondônia -, está fazendo tudo que a medicina permite para manter e melhorar a qualidade de vida de pequena Samara, de apenas cinco meses.
Durante entrevista coletiva, o secretário-adjunto de Saúde, Luiz Eduardo Maiorquin, falou sobre o caso. Ele explicou que a criança nasceu prematura, com problemas de formação e traumas neurológicos irreversíveis, possivelmente causados por infecção urinária e malária, contraídas pela mãe durante a gravidez.
De acordo com Maiorquin, ao contrário do que foi publicado por alguns setores da mídia, a criança ficou quase dois meses em leito de UTI neonatal e mais 45 dias em UTI pediátrica. Com a evolução do quadro, foi removida para uma unidade semi-intensiva, por recomendação médica. Ela é mantida e respira – na maioria do tempo -, com ajuda de aparelhos.
Diretora mostra exames e laudos sobre Samara
Apesar de toda atenção dada pela equipe do Cosme e Damião, o quadro de Samara é bastante reservado e não tem um prognóstico definido. Todos os exames de alta complexidade foram realizados para buscar um diagnóstico mais preciso. Na realidade, explica Luiz Eduardo Maiorquin, o quadro atual é causado por vários fatores, mas principalmente pelos danos neurológicos, AVC, que provocam os sangramentos pelo ouvido e pela boca.
Histórico
De acordo com o médico pediatra Daniel Pires de Carvalho, que acompanhou parte do caso da pequena Samara, ela tem problemas graves de coordenação motora, não consegue firmar a cabeça, tem danos cerebrais, crises convulsivas e problema de bronco aspiração. Ou seja, ela não consegue engolir.
Hospital atende mais de 300 crianças por dia
Daniel Pires explica que pior que seja o diagnóstico, nenhum médico do Cosme e Damião desiste de uma criança. Sempre vai buscar fazer o possível para reverter o quadro, mas infelizmente, nem sempre a criança responde ao tratamento.
Lado Social
Luiz Eduardo Maiorquin afirma entender todo o drama vivido pela mãe, o desespero e o stress causado por estar cinco meses dentro de um hospital, lutando com uma criança que tem inúmeros problemas graves, mas não há como os médicos, a direção do hospital e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) fazerem mais do que está sendo feito: lutar pela manutenção da vida da criança. Isso só é possível no hospital, disse.
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