Com o rio Madeira dando sinais de estabilização no seu nível, nos últimos dias oscilando entre 19,50m a 19,54m, a Defesa Civil do Município já fomenta preocupação com a pós cheia em relação as áreas atingidas pelas alagações, tanto na região central e áre
Foto: Divulgação
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Com o rio Madeira dando sinais de estabilização no seu nível, nos últimos dias oscilando entre 19,50m a 19,54m, a Defesa Civil do Município já fomenta preocupação com a pós cheia em relação as áreas atingidas pelas alagações, tanto na região central e área portuária de Porto Velho, quanto os distritos da BR 364 e Baixo e Médio Madeira.
Sujeira, instabilidade dos terrenos prejudicados pela águas, áreas contaminadas por esgoto e agrotóxicos misturados as águas pútridas que devem também favorecer contaminação de doenças, por isso mesmo a força tarefa da prefeitura, que reúne a Defesa Civil do Município, Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), já trabalha na conscientização dos desabrigados e desalojados que devem retornar aos seus locais de origem, realizando precauções com monitoramento e dando assistência aos atingidos.
Além da leptospirose e febre tifóide, doenças que proliferaram com a cheia, havia o risco de contaminação através de vibriões coléricos, dois casos suspeitos em Jacy-Paraná acabaram deixando o município em alerta. Ontem foi divulgado o resultado realizado pela Universidade de São Paulo (USP) com amostras das águas do Madeira retiradas de Jacy e Porto Velho – região do complexo da EFMM -, o resultado foi negativo em relação a contaminação por cólera. De acordo com parecer da universidade, o diagnóstico apontou que o vibrião colérico existente no rio não é de nenhum dos tipos patogênicos (vibrios 01 e 139). Dos mais 200 tipos de vibriões coléricos, apenas esses dois são responsáveis pela transmissão da doença. O secretário Domingos Sávio, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), confirmou o resultado.
Domingos ressaltou, no entanto, que os casos mais graves são de contaminação por leptospirose, com mais de 50 casos confirmados e o registro de pessoas que estão com diarréias oriundas das áreas onde existem alagações. O cuidado neste caso é com o consumo de peixes contaminados que proliferam nas áreas inundadas e são impróprias para comer ou uso da água – contato através de banhos ou mesmo ingerindo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!