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Hospital de Câncer da Amazônia é apresentado na Faculdade Porto/FGV
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Foto: Divulgação
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Milton Pellucio, presidente do Grupo Pellucio, afirma que o encontro é muito proveitoso para conhecer os detalhes do projeto e o bem que ele faz para a saúde da população. “Nós somos parceiros do Hospital de Câncer de Barretos há algum tempo e apoiamos todas as ações. É como o Henrique falou: nós podemos salvar tantas vidas quanto um médico ao apoiar o projeto e disseminar essas práticas”, afirma.
O Hospital de Câncer da Amazônia atenderá a população de toda a região Norte. Na primeira etapa serão 15 mil metros quadrados de área construída e dois mil metros quatros quadrados reservados especificamente para indígenas. “Nesse espaço, esta população poderá continuar com os seus hábitos, cultura e alimentação”, defende Prata. O valor da primeira parte da obra está avaliado em R$ 45 milhões e mais R$ 30 milhões em equipamentos.
O local será construído na BR-364, KM 17 sentido Cuiabá em uma área de 72 mil metros quadrados. No local poderá ser feito quimioterapia, radioterapia, pesquisa e emergência. Serão 20 consultórios, 68 leitos e quatro salas cirúrgicas.
Em Rondônia a Fundação Pio XII, responsável pelos atendimentos oncológicos de toda a região Norte desde julho de 2012, recebe cerca de 400 pacientes por dia. De acordo com Domingues Júnior, gerente de Capitação Corporativa do Hospital de Câncer de Barretos, essas pessoas vêm de Roraima, Mato Grosso, Amazonas, Acre e Bolívia. “Com a nossa unidade aqui no Estado, os pacientes não precisam viajar cerca de 3 mil quilômetros para conseguir atendimento”, ressalta.
Longe dos grandes centros urbanos, o Hospital de Câncer da Amazônia tem como objetivo atender cada dia mais pacientes. “Nós sempre recebemos muita ajuda deste Estado. Trazer uma nova unidade para cá é vantagem para a população e para todos que moram na região”, explica Prata.
Dados
De acordo com Henrique Prata, 95% da população rondoniense que convive com o câncer faz o tratamento em Barretos. Atualmente 70% das mulheres que possuem câncer de mama em Rondônia estão em estágio avançado. Prata afirma que em cinco anos esse número será reduzido para 5%. “Nós vamos disponibilizar uma carreta de atendimentos para Porto Velho e Ji-Paraná, que consegue atender 89% das mulheres”, explica.
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