Integrantes do Ministério Público do Estado de Rondônia se reuniram na tarde desta quarta-feira, dia 19 de fevereiro, com o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, coronel José Pimentel, para receber orientações quanto à logística de distribuição dos donativos que estão sendo arrecadados pela campanha “MP Solidário”, deflagrada no início desta semana, para os desabrigados das enchentes do rio Madeira.
A reunião foi coordenada pelo chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Promotor de Justiça Éverson Antônio Pini, e os presidentes da Associação do Ministério Público do Estado de Rondônia (AMPRO), Promotora de Justiça Flávia Barbosa Shimizu Mazzini; do Sindicato dos Servidores do MPRO (Sinsempro), Charles Cunha Menezes, e da Associação dos Servidores (Assempro), Evemero Silva de Araújo, entidades que apoiam a campanha.
Os postos de arrecadação do MP Solidário estão instalados no edifício-sede do Ministério Público, em Porto Velho, na rua Jamari, 1.555, bairro Olaria, no prédio da Casa da Cidadania, na Rua Campos Sales e também nas Promotorias de Justiça do interior. Estão sendo arrecadados preferencialmente leite em pó, material de higiene e limpeza, água mineral, toalhas, lençóis e alimentos não perecíveis. De acordo com o Promotor de Justiça, a divulgação da campanha deverá ser ampliada no fim de semana, com material publicitário nos ônibus urbanos de Porto Velho e distribuição de adesivos para veículos particulares.
Segundo o coronel Pimentel, a distribuição de donativos está concentrada na Defesa Civil Municipal. Diariamente, a Defesa Civil vai repassar ao Ministério Público informações sobre o número de desabrigados e os produtos que estão mais necessitados pelos desabrigados. Nesta quarta-feira, o nível do rio estava estabilizado em 17,86. “Estamos atualmente na fase de socorro e entrando na fase de assistência. A próxima fase será de reconstrução de cenários”, explicou Pimentel.
Ele informou que existem atualmente 1.300 famílias desabrigadas, apenas na região urbana de Porto Velho, fora os distritos. O município tem instalados 13 abrigos, número insuficiente para atender todos os desabrigados. Por isso, um grande número deles está sendo alojado em casas de familiares.