Magistrados de RO participam do I Congresso Internacional de Mediação e Conciliação de Conflitos
Foto: Divulgação
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Durante três dias de evento, o auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) foi sede da primeira edição do Congresso Internacional de Mediação e Conciliação de Conflitos. O evento reuniu magistrados, estudantes de direito e servidores públicos. Palestras, minicursos e debates foram algumas das atividades desenvolvidas durante o congresso.
“Há aproximadamente quinze anos mediação e conciliação eram práticas pouco difundidas no Brasil. O Juiz pensava que a melhor fórmula para resolução de conflitos era sentenciar processo substituindo a vontade das partes. A mediação veio para contribuir estabelecendo uma nova metodologia de resolução de conflitos a partir da vontade e opções das próprias partes”, avalia o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Marcos Alaor Diniz Grangeia.
Autoridades do Judiciário, Ministério Público de Rondônia, Executivo e Legislativo Estadual participaram da mesa de discussões. Temas como Cultura da Paz, Política nacional sobre métodos autocompositivos de resolução de conflitos e mediação comunitária foram algumas das abordagens nas palestras. O ex-conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Desembargador José Roberto Neves Amorim, destacou a importância da criação dos centros de conciliação e mediação atendendo resolução da instituição.
Participaram das atividades magistrados com experiências comprovadas, tanto no meio acadêmico como na prática. Além de brasileiros, o evento contou com juízes argentinos, mexicanos e espanhóis. A integração com magistrados do exterior é vista de forma positiva pelo Juiz do 3º Juizado Especial de Porto Velho, Rogério Montai, uma vez que “traz experiências e boas práticas do que acontece no mundo todo sobre conciliação e mediação. Inclusive práticas inéditas como a mediação policial e administrativa trazida da Espanha e que podem ser aplicadas também no Brasil. O pioneirismo e o porte internacional desse evento é um marco na história do Tribunal de Justiça do Estado e da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron)”, destaca o magistrado.
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